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Ibama libera guias de licença para duplicar 33 quilômetros da BR-101

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Evandro Cunha disse ainda que vai convidar para a reunião da Arteris com os empresários em Macaé os representantes não só do Ibama como do Instituto Chico Mendes

Trecho crítico de 13 km, onde ocorrem mais acidentes com vítimas fatais ainda depende do ICMBio

A informação divulgada quarta-feira de que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), emitiu as guias de licença ambiental para a duplicação de 33 quilômetros da BR-101, trecho entre os quilômetros 144 ao 177, onde está situado o conhecido Brejo da Severina, acendeu a luz amarela e as instituições empresariais de Macaé que fazem parte do grupo Repensar, criaram expectativas com os 13 quilômetros restante onde está situada a Reserva Biológica da União.

As obras de alargamento do trecho foi prometida pelo Ibama ao deputado federal Vladimir Garotinho (PSD), que chegou a cobrar pessoalmente a realização da obra ao presidente Jair Bolsonaro, em encontro realizado no início de setembro.

“Desde que assumi o mandato estou empenhado nesta causa. É uma grande etapa vencida e continuo na luta pelo trecho que falta porque entendemos o quanto isso vai ajudar a desenvolver a região norte e noroeste do estado e vai dar mais segurança para quem trafega na rodovia”, disse o deputado.

Sem informações ainda de quando a Arteris poderá iniciar a obra de duplicação desse trecho, o deputado Wladimir Garotinho pretende agora continuar na luta para duplicar o trecho de 13 quilômetros que vai de Macaé até Rio Dourado, em Rio das Ostras, onde a rodovia passa na Reserva Biológica da União. “É o trecho onde tem o maior gargalo com pista simples, e o trânsito é muito maior, complicado e perigoso até o acesso ao trevo de Macaé, por onde trafegam inúmeras carretas transportando material para as plataformas situadas na Bacia de Campos”, frisou.

O presidente da Comissão Municipal da Firjan, Evandro Capistrano Cunha, informou que a Arteris já agendou uma nova reunião com a classe empresarial de Macaé, marcada para janeiro, ocasião em que pretende entregar memorial do Repensar Macaé às autoridades para que as obras no trecho de 13 quilômetros entre Rio Dourado e este município sejam realizadas o mais rápido possível porque com a recuperação gradual do mercado, as empresas sentem enorme dificuldade em viajar pela BR-101 para o Rio de Janeiro onde tem compromissos agendados.

Evandro Cunha disse ainda que vai convidar para a reunião da Arteris com os empresários em Macaé os representantes não só do Ibama como do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), acusada pela concessionária da BR-101, de dificultar as obras com exigências algumas das quais descabidas e que poderiam ser relevadas.

Para Wladimir, além de evitar acidentes, a duplicação também vai impulsionar a economia através da geração de emprego e renda. A paralisação já chegou a ser apontada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em Macaé, como um dos maiores gargalos logísticos para o desenvolvimento econômico da região.

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