Início Notícias Brasil Estudo mostra que dormir mal pode triplicar o risco de doenças cardíacas

Estudo mostra que dormir mal pode triplicar o risco de doenças cardíacas

0
297

Sono de má qualidade pode aumentar o desenvolvimento de doenças do coração

Segundo estudo liderado pela Universidade do Sul da Flórida (USF) e publicado na revista Scientific Reports, a partir do portal UOL, dormir mal pode triplicar o risco de doenças cardíacas. A pesquisa trouxe a indicação de que um sono de má qualidade pode realmente ser ruim à saúde, aumentando em 141% o desenvolvimento desse tipo de doença. A publicação foi realizada em 7 de fevereiro deste ano.

“Essas descobertas mostram a importância de avaliar ‘problemas de saúde do sono coexistentes’ para capturar o risco de doença cardíaca”, disse a principal autora, professora assistente de estudos de envelhecimento e diretora do laboratório Stealth.

Para realizar o estudo, os pesquisadores fizeram a revisão de dados de sono de 6.820 pessoas adultas americanas, na faixa etária média de 53 anos, que apontaram características de sono próprias e histórico de enfermidades cardíacas. Dentre elas, 633 utilizaram um dispositivo de pesquisa no pulso, que analisava a atividade do sono. Entre os aspectos analisados, estavam a regularidade do ato de dormir, horário, duração e outros. Na sequência, esses pontos foram conectados a doenças cardíacas identificadas por médicos, e a equipe ainda fez questionamentos sobre a saúde dos participantes.

A partir disso, os pesquisadores perceberam que cada crescimento adicional nos problemas de saúde do sono autorrelatados estava ligado a um crescimento de 54% no risco de doenças cardíacas. Outro ponto descoberto foi que o risco era muito mais elevado entre as pessoas que ofereceram dados do sono por autorrelato e pelo dispositivo de pesquisa, os quais tiveram um crescimento de 141%.

“O risco estimado mais alto naqueles que forneceram dados de sono de autorrelato e actigrafia (medido por dispositivo no pulso) sugere que medir a saúde do sono com precisão e de forma abrangente é importante para aumentar a previsão de doenças cardíacas”, disse a pesquisadora.

Por Portal Novo Norte

SEM COMENTÁRIOS