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Dezenas de novos oficias das forças armadas pedem baixa, pior quadro é no Exército

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Só na FAB foram 22 portarias concedendo demissões publicadas e assinadas pelo Tenente-Brigadeiro Do Ar Marcelo Kanitz Damasceno desde 31 de março

Desde abril, tem sido observado um aumento nos pedidos de demissão de oficiais das Forças Armadas Brasileiras, especialmente no Exército e na Aeronáutica, conforme mencionado anteriormente pela Revista Sociedade Militar. Desde então, dezenas de oficiais têm apresentado solicitações de demissão do serviço ativo. Na Força Aérea Brasileira (FAB), foram publicadas 22 portarias concedendo demissões, assinadas pelo Tenente-Brigadeiro Do Ar Marcelo Kanitz Damasceno a partir de 31 de março. Já no Exército, foram concedidas 24 demissões, enquanto na Marinha foram registradas 11 portarias entre abril e 28 de junho.

Essa tendência é resultado de vários fatores, incluindo baixos salários, falta de direitos adequados, métodos de avaliação de desempenho considerados obsoletos e subjetivos, bem como uma percepção de “hereditariedade” dentro das Forças Armadas. Essas condições têm contribuído para a insatisfação dos oficiais e seu consequente pedido de demissão. Entre os que têm solicitado a saída das Forças Armadas estão médicos militares e oficiais graduados por instituições renomadas, como a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e o Instituto Militar de Engenharia (IME). Eles mencionam como razões para sua decisão a sobrecarga de trabalho, a interferência nos tratamentos médicos e a necessidade de aderir a práticas que não estão alinhadas com seus princípios. Muitos desses oficiais planejam usar seus diplomas para buscar novas oportunidades de carreira.

Abaixo está uma lista de portarias da Força Aérea que registra as demissões de dezenas de oficiais de academias renomadas e profissionais de áreas vitais para as instituições militares, como medicina e engenharia, a partir de 30 de março de 2023.

Por portal Novo Norte