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Civil realiza Operação ‘Ilha Malvinas’, em Macaé, e prende cinco suspeitos  

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Operação ‘Falklands’ desarticulou quadrilha que atua nas comunidades, de Nova Holanda, Malvinas e Botafogo

A Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) desarticulou, na manhã de terça-feira(4), uma quadrilha que atua no tráfico de drogas e armas do município de Macaé,  e que tem ramificações em cidades do Espírito Santo. De acordo com o delegado Pedro Brasil da Dcod, cinco pessoas foram presas, todas elas fornecedoras de armas que eram trazidas do Paraguai diretamente para os traficantes do Rio.

A ação que resultou nas prisões foi batizada de ‘Falklands’, que significa ‘Ilha Malvinas’. A investigação sobre o bando teve o apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc) do Espírito Santo.

Foram presos Luis Carlos Moraes de Souza, o Monstro, apontado como chefe do bando; Alcione Silveira de Souza, o Baixinho; Messias Gomes Teixeira, o Feio; Jairo Barroso de Oliveira; e Renato Alves Soares, o Rei ou Dutra. Além deles, estão também indiciados outros três criminosos: Hugo Almeida dos Santos, o Firma do Baixinho; Pablo Alves Vieira Silva, o Piloto; e Wagner Paulo Rodrigues da Rocha, o Waguinho.

Segundo o delegado Pedro Brasil, a investigação durou nove meses e comprovou que os criminosos comercializavam drogas e armas entre diversas comunidades, algumas de outros estados. A polícia constatou que os bandidos eram responsáveis por um esquema de “intenso e ousado intercâmbio entre organizações criminosas de distintas regiões do país”.

Aponta o MPRJ que, no período de 24 de abril a 11 de agosto de 2018, na Comunidade das Malvinas e demais comunidades na Comarca de Macaé, dominadas pela facção criminosa A.D.A. (Amigos dos Amigos), à qual pertencem, os denunciados, somados a outros indivíduos não identificados, empregaram armas de fogo para a prática dos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, com o objetivo de assegurar o monopólio da venda de drogas ilícitas no território, mantendo distantes os grupos rivais e intimidando a população local.

Para que a atividade criminosa funcionasse e expandisse seus negócios ilícitos, a associação criminosa, ao longo do tempo, construiu estrutura empresarial hierarquizada, tendo como foco a divisão de tarefas, em que cada membro desempenha atividade essencial para o sucesso da empreitada.

Sob a liderança de Luis Carlos Moraes de Souza, os demais integrantes atuavam como gerentes de boca, vendedores e fornecedores de armas, entre outras funções.

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