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Bolsonaro participa de encontro com empresários na Firjan

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Presidente Jair Bolsonaro recebeu da Firjan a Medalha ao Mérito Industrial

Evento reuniu quase 500 pessoas e contou com a presença do governador do Estado Wilson Witzel

Como parte das comemorações do Dia da Indústria, a Firjan recebeu na segunda-feira (20) o presidente Jair Bolsonaro, para encontro com empresários de todas as regiões fluminenses. Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da federação, ressaltou a importância da livre iniciativa, que precisa de menos burocracia e mais segurança jurídica para investir e, com isso, contribuir para a recuperação econômica do país. O evento reuniu quase 500 pessoas.

“Temos hoje alguns sonhos, presidente. O crescimento econômico é um deles. Assim como a liberdade no exercício da atividade econômica, a presunção de boa-fé no exercício das atividades econômicas e o mínimo de intervenção do Estado”, disse Eduardo Eugenio. O presidente da Firjan afirmou ainda que a Medida Provisória 881/2019, assinada em 30 de abril pelo governo Bolsonaro, já caminha nessa direção.

“A MP da Liberdade Econômica é música para os ouvidos dos empreendedores. Ela produzirá alterações efetivas no Código Civil, na Lei das SAs e na Lei de Recuperação Judicial e Falências. Os efeitos serão sentidos já em médio prazo e com repercussões para estados e municípios”, acrescentou Eduardo Eugenio.

Jair Bolsonaro reiterou que seu governo dará liberdade para as empresas atuarem. “Nosso primeiro trabalho é não atrapalhar a atividade dos senhores, tendo em vista o ‘cipó burocrático’ que são obrigados a enfrentar no dia a dia”, afirmou aos empresários.

Eduardo Eugenio relembrou a necessidade urgente de aprovação da reforma da Previdência para a melhoria do ambiente de negócios, citando números de estudo inédito realizado pela Firjan, intitulado ‘Reforma da Previdência para ampliar investimentos no Brasil’. Segundo a análise, com a reforma as contas públicas deverão retornar ao campo positivo em 2024, o que interromperá 10 anos de déficit público.

Bolsonaro concordou sobre a necessidade urgente da reforma. “Ela é salgada para alguns, mas estamos combatendo privilégios. Não dá para o Brasil continuar com essa carga nas contas. Se não fizermos isso, em 2024 vai faltar dinheiro para pagar quem está na ativa”, declarou.

Segundo a Firjan, a reforma tem potencial para destravar diretamente R$ 1,4 trilhão, dos quais R$ 655 bilhões em investimentos públicos e R$ 729 bilhões em investimentos privados. O estudo deu exemplos de como setores-chave para o desenvolvimento brasileiro poderão ser beneficiados.

Para a habitação popular, por exemplo, poderiam ser destinados 770 bilhões. Com isso, os chamados “domicílios precários” estariam eliminados em 10 anos. Para o saneamento, a reforma traria aportes de R$ 221 bilhões, propiciando a universalização do abastecimento de água e a melhoria na coleta e no tratamento de esgotos no Brasil.

Durante o encontro, Bolsonaro recebeu da Firjan a Medalha ao Mérito Industrial. Também estavam presentes o governador do Estado do Rio, Wilson Witzel, e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Da equipe de Bolsonaro, compareceram Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia; Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Carlos Alberto Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República; o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco; e o presidente do BNDES, Joaquim Levy.

O Dia da Indústria é celebrado no 25 de maio, data de falecimento do engenheiro, industrial e administrador Roberto Simonsen, considerado patrono da indústria nacional.

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