Gayer elencou uma série de razões para a percepção do Brasil como uma ditadura aos olhos dos EUA.
O deputado federal Gustavo Gayer (PL‑GO) lançou duras críticas ao governo brasileiro, afirmando que a tarifa de 50% imposta por Donald Trump não é um mero imposto, mas uma “sanção econômica” idêntica às aplicadas a “ditaduras sanguinárias”. Em vídeo divulgado nesta quarta-feira (9), Gayer questionou por que o Brasil, que se diz democrático, recebe o mesmo tratamento de Venezuela e Cuba, apontando o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes como os principais culpados.
Gayer elencou uma série de razões para a percepção do Brasil como uma ditadura aos olhos dos EUA: o alinhamento com o Irã, a postura pró‑terrorista em conflitos internacionais, o apoio à Rússia e os ataques pessoais de Lula a Trump, chamando-o de “nazista e fascista”. O deputado lembrou ainda a ofensa da primeira‑dama a um ministro americano, reforçando a visão de um governo hostil.
Internamente, Gayer destacou a perseguição jurídica contra a direita, a atuação do STF contra Bolsonaro e o que ele chama de “fim da democracia”, marcado por censura imposta de forma sigilosa e ataques de Alexandre de Moraes a cidadãos e empresas americanas. Para Gayer, essas ações transformaram o Brasil, aos olhos do mundo, em um regime que restringe a liberdade e a democracia.
O deputado fez questão de enfatizar que a taxa de 50% de Trump não é um imposto cobrado do povo brasileiro, mas sim da população e empresas americanas, porque o Brasil “deixou de ser um país amigo”. Gayer concluiu taxativamente que “Lula e Alexandre de Moraes” são os responsáveis por essa “sanção econômica”, cujas ações teriam alinhado o Brasil a ditaduras internacionais, resultando no atual tratamento por parte dos EUA.