Início Notícias Economia Rio de Janeiro será sede nacional do Centro de Excelência em Fertilizantes

Rio de Janeiro será sede nacional do Centro de Excelência em Fertilizantes

0
510

Em reunião realizada nesta quinta-feira, foi entregue para o governo federal a manifestação de interesse assinada pelo governador Cláudio Castro, ratificando o compromisso de implantar, no estado, o projeto

O Estado do Rio de Janeiro será a sede nacional do Centro de Excelência em Fertilizantes, projeto pioneiro e empreendimento considerado o pilar fundamental do Plano Nacional de Fertilizantes, lançado pelo governo federal em março deste ano, com o objetivo de reduzir a dependência do país de fertilizantes e tecnologias importadas.

Em reunião realizada nesta quinta-feira, no Palácio Guanabara, foi entregue para representantes do governo federal a manifestação de interesse assinada pelo governador Cláudio Castro, ratificando o compromisso de implantar, no estado, o projeto.

Participaram do encontro o presidente do Conselho Nacional de Fertilizantes (Confert) e secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, almirante de esquadra Flávio Augusto Viana Rocha, o diretor de Projetos Estratégicos e vice-presidente do Confert, Bruno Caligaris, os secretários da Casa Civil, Nicola Miccione, e de Desenvolvimento Econômico, Cássio Coelho, o secretário executivo do Confert e diretor executivo do Plano Nacional de Fertilizantes, José Carlos Polidoro, e o diretor executivo do Parque Tecnológico da UFRJ, Vicente Ferreira.

Durante a reunião, a secretaria de Desenvolvimento Econômico entregou para a UFRJ uma carta de intenções solicitando a cessão de um prédio hoje ocupado pela empresa Schlumberger.

A intenção do governo é que o Centro de Excelência seja implantado no Parque Tecnológico da UFRJ. No entanto, a utilização do prédio está condicionada às informações sobre as obrigações que o estado assumirá em relação aos custos de manutenção do prédio.

O Centro de Excelência irá conectar o Rio de Janeiro com projetos e pesquisadores no Brasil e no mundo, criando um ecossistema de inovação que viabilizará parcerias com países como China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Alemanha, mais desenvolvidos, em termos de desenvolvimento de tecnologia na área de fertilizantes.

Um dos motivos da escolha do Rio de Janeiro como sede do Centro de Excelência em Fertilizantes foi o potente ecossistema para a inovação, que vão das universidades federais e estaduais à Embrapa, Serviço Geológico do Brasil, Centro de Tecnologia Mineral, FINEP, BNDES, Petrobras, ANP, IBP e IPNI.

A iniciativa irá beneficiar não só o Rio de Janeiro e o Brasil, mas a América Latina, com a capacidade de reduzir a dependência de fertilizantes na região.

O Centro de Excelência está sendo viabilizado pelos esforços do Estado do Rio de Janeiro. Recursos financeiros da ordem de R$ 35 milhões foram destinados pela Alerj, sob a gestão do governo do Estado do Rio de Janeiro. Esses recursos garantirão a execução da primeira fase, que inclui as obras de reformas e adaptação do prédio onde será instalado o projeto, e o desenvolvimento de uma plataforma tecnológica digital de gestão e negócios em fertilizantes, a versão virtual do Centro, que será entregue em 2023.

Além de funcionar como um hub virtual de projetos e pesquisadores, a plataforma contará com informações sobre processos inovadores, oportunidades de negócios, atraindo investimentos para novas plantas de fertilizantes no Brasil.

Presente na solenidade, o secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, almirante de esquadra Flávio Augusto Viana Rocha, afirmou que muitas entregas previstas no Plano Nacional de Fertilizantes estavam previstas para acontecer em 2025, mas os esforços do governo do estado do Rio de Janeiro, através da secretaria de Desenvolvimento Econômico, possibilitaram antecipar as metas do governo federal.

O projeto tem capacidade de atrair investimentos para o estado, que tem condições de ter três plantas de fertilizantes nitrogenados que irão gerar emprego e renda, pois cada planta de fertilizantes gera cerca de 2 mil empregos diretos e até 10 mil empregos indiretos.

Por Diário do Rio

SEM COMENTÁRIOS