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Relato de Glenn Greenwald revela ação de milícia digital esquerdista para manchar sua reputação

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Jornalista atuou para livrar lula da cadeira, mas agora é ódiado pela esquerda após criticar Alexandre de Moraes

O jornalista americano Glenn Greenwald usou suas redes sociais neste sábado (14) para denunciar os ataques que vem sofrendo por produzir reportagens com críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O relato de Glenn é mais uma prova de que a esquerda tem seu próprio “Gabinete do Ódio”, uma milícia digital criminosa especializada em destruir reputações, mas que não vai ser investigada pela Suprema Corte brasileira.

Confira a postagem de Glenn, na íntegra:

“Moro aqui [no Brasil] há 17 anos, então sabia que minhas reportagens e críticas ao [ministro Alexandre] de Moraes enfureceria grande parte da esquerda. Como disse o NYT [New York Times], a esquerda e a mídia corporativa se uniram para fazer dele seu novo Moro: o juiz-herói que salva a nação e, portanto, não pode ser criticado.

Mas uma grande parte suja da esquerda não debate. Usaram meu marido para me atacar – desde teorias conspiratórias sobre sua doença até usar os sites de fake news criados sobre David por Oswaldo Eustáquio durante a #VazaJato – até o ponto de o nome dele entrar nos TTs [Trending Topics] e ficou.

Não eram trolls, mas um grupo grande de esquerdistas, por isso o nome de David ficou a noite toda nos TTs. Pense em como as pessoas doentes, sociopatas e sem alma devem estar para usar o David para atacar minha reportagem. Mas isso é comum para essa facção.

Quanto ao conteúdo desta ordem de censura que divulguei e a falta de processo justo em geral: Como eu disse durante a #VazaJato, o teste de um sistema de poderes não é se apoia quando tá usado contra seus inimigos, mas quando é usado contra seus aliados e vc mesmo, como será.

Durante a #VazaJato, eu sempre disse: minha causa não é um partido. Minha causa são valores universais: a transparência jornalística, o mal da punição estatal sem processo justo, os perigos de explorar o medo (de corrupção ou bolsonarismo) para justificar poderes autoritários.

Não preciso de palestras sobre algumas partes da direita. Minha família era o principal inimigo. Os aliados de Moro tentaram me prender. Mas as “soluções” também podem ser perigosas: um sistema de censura, punição sem o devido processo, adoração de juízes como heróis e deuses.

Sei que muitos jornalistas corporativos apoiam o que for popular: Moro/LJ [Lava Jato], impeachment de Dilma, prisão de Lula, agora de Moraes. A Globo e o Estadão estão com vocês. Acho que a sociedade sobreviverá se alguns jornalistas independentes questionarem e discordarem dessa repressão.

Os ataques a mim, David, nossa família, ameaças e etc. não nos impediram de fazer reportagens no passado, nem David se recusou a apoiar Lula no 1° turno. Acredito que o sistema que [Alexandre] de Moraes usa é perigoso – autoritário – e continuarei a relatá-lo e criticá-lo, mesmo com ataques.”.

Por Portal Novo Norte

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