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Protestos de caminhoneiros afetam distribuição de alimentos em Macaé

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Hortaliças em falta e batata mais cara nos hortifrutis

Correria para compra de alimentos e abastecimento de veículos reflete impasse de caminhoneiros

A correria para a compra de alimentos em supermercados e filas nos postos que ainda possuem reservas de combustíveis na cidade marcaram esta quinta-feira (24) mais um dia de desabastecimento, em virtude da paralisação dos caminhoneiros em todo o país. Por conta dos efeitos da mobilização, até mototaxistas se revoltaram, e chegaram a fechar um trecho da Rodovia Amaral Peixoto, na Barra.

O que já estava previsto no final da tarde de quarta-feira (23), acabou se repetindo hoje. Motoristas de veículos domésticos seguiram, de postos em postos, na tentativa de completar o tanque, seja com a gasolina já acima dos R$ 5 o litro, seja com o etanol, vendido em média a R$ 3,77.

Dos 28 postos situados na cidade, apenas cinco ainda conseguiram vender gasolina nesta quarta-feira. Porém, na maior parte, apenas o combustível aditivado, com preço do litro na casa dos R$ 7, era comercializado.

Assim como os carros de passeios, caminhões de empresas que possuem sistema de abastecimento próprio, até mesmo ônibus da SIT, empresa que detém a gestão do transporte público da cidade, também procuravam diesel nos postos comuns da cidade.

A procura pelo combustível seguiu em direção a BR 101. Motoristas da cidade chegaram até a divisa com Conceição de Macabu e Carapebus, em busca de combustível nos postos situados a margem da rodovia federal.

Em nota, a Autoviação 1001, empresa que representa o maior número de linhas intermunicipais da região, informou que a frequência de algumas viagens está sendo alterada ou cancelada. É preciso que os passageiros se direcionem aos guichês para confirmarem possíveis alterações, conforme disponibilidade.

Na manhã desta quarta-feira (24), em adesão a mobilização nacional, um grupo formado por cerca de 30 mototaxistas se reuniu no trecho da Rodovia Amaral Peixoto, próximo a entrada da Nova Holanda. Eles chegaram a bloquear parcialmente o tráfego no local. No entanto, em poucos minutos, a Polícia Militar restabeleceu o fluxo normal da via.

Hortaliças em falta e batata mais cara

Houve correria também nos supermercados e hortifrutis da cidade. Já nesta quarta-feira (24), consumidores sentiram falta de legumes, hortaliças e frutas. O preço da batata atingiu a casa dos R$ 8 o quilo, quase o dobro do valor normal do produto.

Entre os itens que já não são mais encontrados nas prateleiras estão couve, agrião, espinafre, alface, cheiro verde, salsa, cebolinha, manjericão, pimentão, pepino, limão, laranja, abóbora, morango e banana.

Em um grande supermercado situado no Centro já não era mais possível encontrar sacos de arroz de 5kg.

Uma das opções para a população é conferir as agendas das feiras realizadas pelo grupo da Agricultura Familiar em bairros da cidade. Há ainda a Feirinha da Roça, que acontece todas as manhãs de sábado na Rua Jandira Perlingeiro, atrás do Supermercado Extra.

 

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