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Projeto criado por docente da NUPEM UFRJ Macaé reforça o uso racional de medicamentos

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Magdalena Rennó é a professora idealizadora do projeto "Estratégias para a promoção do uso racional de medicamentos” - Divulgação

Em virtude do isolamento social, o material vem sendo trabalhado por meio da internet

Foi pensando em esclarecer dúvidas da população acerca do uso de medicamentos por meio de ações e discussões, que a docente Magdalena Rennó, do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NUPEM UFRJ Macaé), criou o projeto “Estratégias para a promoção do uso racional de medicamentos”.

Segundo a professora, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que o uso racional de medicamentos requer que pacientes recebam medicamentos apropriados para suas necessidades clínicas, em doses adequadas que satisfaçam às suas necessidades individuais por um período adequado e, ao menor custo possível, para eles e para sua comunidade. “O projeto aborda informações sobre temáticas que envolvem os medicamentos, como os riscos e perigos associados ao seu uso inadequado e a automedicação, a importância da adesão a terapia medicamentosa quando necessária, as discussões sobre as diferentes formas farmacêuticas e suas utilizações adequadas, os cuidados necessários para o armazenamento dos medicamentos, a validade e a importância do descarte correto dos medicamentos, a importância do paciente conversar com o seu médico ou qualquer outro profissional da saúde sobre como utilizar o medicamento, entre outras informações”, ressalta.

Com a suspensão temporária das aulas em virtude do isolamento social, principal medida no enfrentamento à disseminação da COVID-19, o projeto, criado em 2012, vem sendo realizado por meio da internet, dando prosseguimento às suas atividades. “O projeto foi adicionado à criação do ‘Plantão COVID-19’, para divulgação com bases científicas sobre a doença, seus fatores de risco, os medicamentos que estão sendo testados para a possível prevenção, tratamento ou cura da doença e informações promovendo o combate às ‘fake news’ e a automedicação, conta Magdalena.

De acordo com a professora, nesse momento a atenção quanto à automedicação deve ser ainda mais cuidadosa. “Estamos com essas ações promovendo a prevenção da automedicação que pode ser muito nociva nesse tempo de pandemia. As pessoas com medo da doença estão se automedicando, achando que podem estar prevenindo e com isso podem provocar problemas de saúde”, reforça.

Magdalena revela ainda que recentemente também foi inserido ao projeto a divulgação da profissão farmacêutica, para um melhor entendimento das pessoas sobre a atuação do farmacêutico junto à sociedade e no contexto do uso racional de medicamentos. “É importante pontuar que nas redes sociais também há a interação com o público por meio de perguntas estimulando a participação e a troca de informações”, disse.

Além da docente, o trabalho de execução do projeto conta com outros docentes e discentes dos cursos de graduação da área de saúde. Quanto ao público-alvo, ela comenta. “Alunos do ensino fundamental, médio e superior, professores, profissionais de saúde e o público em geral em diferentes faixas etárias. As atividades extensionistas realizadas pelo projeto são de grande importância não somente pela interação universidade-comunidade, mas também para a formação dos discentes que participam do projeto, pois estes serão nossos futuros profissionais da área da saúde”, finalizou.
Para conferir o projeto na internet, basta acessar as suas plataformas através do Instagram, no link https://www.instagram.com/urmufrjmacae/, no Facebook, https://www.facebook.com/urmufrjmacae-108334077232032 e, no Twitter, no link https://twitter.com/urmufrjmacae.

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