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Posição de Boulos sobre grupo terrorista que atacou Israel leva judeu a deixar pré-campanha do socialista

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Gorinchteyn, que é judeu e ocupou a secretaria durante os momentos mais críticos da pandemia de Covid-19, era visto como um possível aliado na tentativa de desvincular Boulos da imagem de “radical”

No domingo (8/10), o infectologista Jean Gorinchteyn, ex-secretário da Saúde no governo de João Doria, anunciou sua saída da coordenação do plano de governo da pré-candidatura de Guilherme Boulos (PSol). O motivo? Boulos não condenou explicitamente o Hamas pelos recentes ataques que vitimaram israelenses e palestinos no Oriente Médio, desencadeando um conflito mortal.

Gorinchteyn, que é judeu e ocupou a secretaria durante os momentos mais críticos da pandemia de Covid-19, era visto como um possível aliado na tentativa de desvincular Boulos da imagem de “radical” que o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), tentava promover. No entanto, o médico optou por se afastar após Boulos expressar solidariedade às vítimas, sem mencionar diretamente o Hamas, e enfatizar sua defesa dos direitos do povo palestino.

O ex-secretário da Saúde afirmou que sua decisão de deixar a coordenação se deu devido à postura pró-palestina de Boulos, que não condenou o grupo extremista Hamas pelos ataques terroristas em Israel. Gorinchteyn destacou a importância de repudiar ataques contra civis em qualquer parte do mundo e reafirmou seu apoio ao Estado de Israel. Até o momento, a campanha de Boulos não se pronunciou sobre a saída de Gorinchteyn.

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