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Polícia Federal e Polícia Militar realizam operação no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba em Macaé

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Divulgação

Nesta quinta (17), por volta das 10:00 hs, Policiais Federais da Delegacia de Polícia Federal em Macaé os Policiais Militares do 32º Batalhão de Polícia Militar, realizaram uma operação para coibir crimes ambientais e tráfico de drogas no interior da reserva ambiental federal e lograram êxito em prender em flagrante 4 (quatro) indivíduos, sendo dois deles menores de idade, com farta quantidade de drogas no interior do Parque, sendo 3 mil pinos de cocaína e 356 papelotes de maconha.

Os presos e o material entorpecente foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil em Macaé por conta da presença de menores, onde será lavrado o flagrante por tráfico e associação para o tráfico e caso condenados poderão pegar medidas sócio educativas os menores e penas de 5 a 15 anos de reclusão os maiores de idade.

O Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba fica situado no norte do estado do Rio de Janeiro, englobando áreas dos municípios de Macaé, Carapebus e Quissamã. Possui 44 km de praias, sendo que neste trecho existem 18 lagoas costeiras de rara beleza e de grande interesse ecológico.

O Parque é um abrigo para diversas espécies de fauna e flora das restingas que em outros locais do país estão em risco de extinção. Já foram inclusive encontradas novas espécies na área da Unidade.

Jurubatiba é um dos três parques nacionais brasileiros onde é possível observar a coexistência da preservação do ambiente com o desenvolvimento sustentável de uma população de pescadores tradicionais que já pescavam na área mesmo antes de sua criação. Através de um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público Federal e o Instituto Chico Mendes, vinte e cinco famílias de pescadores conseguiram autorização para continuar pescando na lagoa de Carapebus, uma das mais ricas em peixes de toda a região. A área vem sofrendo com invasões de traficantes da comunidade vizinha do lagomar, sendo que operações como as de hoje visam coibir essa prática.

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