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Polícia Civil realiza busca do suspeito de ter matado o bebê

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Agentes da Civil realizam diligências em busca do principal suspeito que terá mandado de prisão preventiva - Arquivo

Exames feitos pelo IML apontaram que a vítima morreu devido a uma ruptura do fígado e não mostrou indícios de abuso sexual

Polícia realizou buscas na manhã de quarta-feira (26) ao suspeito de ter matado um bebê de nove meses, no bairro São Henry, em Conceição de Macabu, na tarde de última segunda-feira (24). Até o momento o suspeito, que é padrasto da criança, não foi localizado.

O delegado da 122ª DP de Conceição de Macabu, Jorge Veloso, informou que irá solicitar na Justiça o mandado de prisão preventiva. O delegado tem a informação de que o homem não se encontra na cidade. “Pedimos à população que tendo qualquer informação entre em contato pelo telefone 190 ou na delegacia (22) 2779-4589″, disse.

Ainda de acordo com Veloso, a mãe explicou à polícia que saiu e deixou o bebê e uma outra criança de dois anos na casa com o marido. “Ela conta que foi à casa da mãe dela, e quando voltou encontrou a criança de dois anos chorando e chamando pelo nome do bebê. Ela foi até o quarto, e quando chegou encontrou o filho desfalecido. A mulher relata que pegou a criança e perguntou ao companheiro o que teria acontecido, momento este que ele disse que ela estava fazendo escândalo à toa e saiu de casa. A partir daí o suspeito não foi mais visto”, afirmou o delegado que conduz a investigação.

Exames feitos pelo Instituto Médico Legal (IML), em Macaé, apontaram que a vítima morreu devido a uma ruptura do fígado e não mostrou indícios de abuso sexual. O laudo apontou ainda que unhas da criança foram retiradas.

Segundo o delegado, o suspeito será indiciado por homicídio por espancamento.O padrasto já tem passagem na polícia por envolvimento com o tráfico de drogas. “Quando ele estava preso, a mãe das crianças teve um outro relacionamento. O bebê é fruto deste relacionamento. Ele foi solto e eles voltaram a se relacionar. Em março deste ano, o casal foi morar junto, mas a família dela não concordava que a criança fosse morar com eles, pelo fato do menino não ser filho dele”, finalizou o delegado. A mãe da criança também pode ser indiciada por maus tratos, segundo revelou Veloso.

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