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Petrobras e Tamar comemoram 35 milhões de tartarugas protegidas 

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Parceria de 35 anos da companhia com projeto foi renovada e receberá investimentos de R$ 13,5 milhões nos próximos três anos

Nascerá em 6 de abril o filhote simbólico da tartaruga marinha de número 35 milhões do Projeto Tamar. A soltura, que será comemorada em alguns pontos do litoral brasileiro, representa um marco nos resultados do projeto, reconhecido internacionalmente como uma das mais bem-sucedidas iniciativas de conservação marinha do mundo. A atuação conjunta da Petrobras com a Fundação Pró-Tamar é a parceria mais antiga na área ambiental. A parceria foi renovada este ano e receberá investimentos de R$ 13,5 milhões nos próximos três anos.

O objetivo principal do projeto é a conservação de cinco espécies de tartarugas, todas ameaçadas de extinção. “Além de sua valiosa contribuição ambiental, o projeto envolve as comunidades em locais onde atuamos, possui ações de sensibilização e educação ambiental e tem sinergia com o nosso negócio por trabalhar com espécies e ambientes costeiros e marinhos,  áreas onde se concentra a maior parte da operação offshore”, afirma a gerente executiva de Responsabilidade Social, Beatriz Espinosa.

Em comum, tanto a Petrobras quanto o projeto Tamar utilizam conhecimento da ciência e tecnologia para atuarem no mar, produzindo resultados positivos para a sociedade. “Com o apoio da Petrobras (a partir de 1982), começamos a salvar nossos primeiros 2 mil filhotes e, atualmente, entram no mar por ano mais de 2 milhões de tartarugas marinhas sob a proteção do Projeto Tamar. Ao contabilizar dados das últimas temporadas reprodutivas, descobrimos que aconteceria no verão de 2018 esse marco na história do Tamar”, conta Guy Marcovaldi, coordenador nacional do Projeto Tamar. Hoje, com 36 anos de atuação, o projeto está presente em 26 localidades, de nove estados do país, muitas delas em  áreas de abrangência da Petrobras.

De cada 1.000 filhotes que nascem, apenas um ou dois sobrevivem no ciclo natural dos ecossistemas marinhos. Por isso, é preciso proteger os ninhos de tartarugas marinhas para garantir a produção natural de filhotes e o caminho seguro até o mar. São animais de ciclo de vida longo, que levam de 20 a 30 anos para se reproduzir. Anualmente, cerca de 5 mil tartarugas já adultas ou sub adultas são recuperadas em áreas de alimentação e desova. Acidentes com redes de pesca e anzóis, atropelamentos, o trânsito de veículos nas praias e plástico são fatores de risco para as tartarugas.

De cada 1.000 filhotes que nascem, apenas um ou dois sobrevivem no ciclo natural dos ecossistemas marinhos

Pesquisa e desenvolvimento científico

O Projeto Tamar contribuiu, em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), para o início da recuperação – comprovada cientificamente – das populações de quatro espécies de tartarugas marinhas: tartaruga-oliva, tartaruga-de-pente, tartaruga-cabeçuda e tartaruga-de-couro, e pela estabilidade da tartaruga-verde em Fernando de Noronha (PE) e Trindade (ES).

A ação do Tamar se estende por cerca de 1.100 km de praias, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, de Sergipe, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, do Ceará, do Espírito Santo, do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Santa Catarina. A principal missão é a pesquisa, a conservação e o manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas, todas ameaçadas de extinção.

Os resultados são apresentados em congressos nacionais e internacionais, além de contarem com ampla divulgação na mídia. Entre as pesquisas em andamento, destacam-se a telemetria por satélite, mudanças climáticas e suas consequências para as tartarugas, padrões genéticos em áreas de desova e de alimentação, além de medidas mitigadoras da captura incidental na pesca.

Outro aspecto relevante é o fato de todo esse trabalho contar com o apoio das comunidades costeiras dos locais onde há a ocorrência das espécies ameaçadas. Anualmente, são atendidas diretamente cerca de 800 pessoas em ações socioeducativas, de valorização da cultura, de capacitação e inclusão social.

O Tamar é membro da Rede de Projetos de Biodiversidade Marinha (Rede Biomar), grupo composto também pelos Projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo e Golfinho Rotador, todos patrocinados por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Juntos, esses projetos atuam em diferentes frentes e são um símbolo da atuação da Petrobras na conservação marinha no Brasil.

 

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