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Petrobras apresenta Base de Apoio Offshore de Macaé ao poder público e representantes do setor privado

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Foto: Divulgação

nvestimento de R$ 24 milhões fortalece atividades ligadas ao pré-sal e amplia retroárea, cuja ocupação já ultrapassou 90%

A Petrobras realizou nesta segunda-feira (27/6) a inauguração, para representantes do poder público e do setor privado, da Base de Apoio Offshore de Macaé, da qual faz parte o Porto de Imbetiba. Em sua instalação portuária própria, com um novo perfil de atuação na retomada pós-pandemia, a companhia prevê investimento da ordem de R$ 24 milhões, que fortalece atividades ligadas ao pré-sal e amplia a retroárea, cuja ocupação já ultrapassou 90%. O grupo foi recebido pelo diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade em exercício, Joelson Falcão Mendes, e pelo gerente executivo de Logística de E&P, Daniel Gago.

Essa injeção de recursos, que deve se estender até o primeiro semestre de 2023, visa incrementar o atendimento logístico portuário para dar suporte à rotina e aos projetos de ancoragem de plataformas da companhia que foram totalmente transferidos para esse porto em 2019. Para se ter ideia da relevância da Base de Apoio Offshore para os negócios da Petrobras, dois projetos ligados ao pré-sal foram concluídos com seu suporte em 2021: posicionamento do FPSO Carioca em sua locação definitiva para início da produção no campo de Sépia em agosto de 2021 e a segunda fase da ancoragem do Teste de Longa Duração no campo de Mero. Até o final desse ano, estima-se um aumento de 22% desse tipo de atividade.

Paralelamente, a Petrobras realizou ainda contratação e mobilização de equipamentos de grande porte para atender a esses projetos. Estes investimentos geram retorno para a sociedade, através da geração de empregos — além dos indiretos, são 244 postos de serviços diretos — bem como incentivo às atividades de outras empresas e consequente arrecadação de impostos. A estimativa quanto ao recolhimento em ISS (Imposto sobre Serviços) nas operações a ele diretamente vinculadas é de R$ 44 milhões/ano.

A taxa de ocupação da área portuária destinada a movimentação de cargas para embarque e desembarque já ultrapassa 90%. Por isso, o investimento tem sido destinado também à ampliação da retroárea de 16 para 24 mil m², o que representa um acréscimo de 50%. Comparativamente, com essa extensão, o retroporto poderia abrigar 235 ônibus de transporte coletivo estacionados. Esse espaço suplementar à área de armazenagem será utilizado para montagem e movimentação de materiais de grande porte que não podem ser transportados por meio rodoviário.

Projetos

A Base de Apoio Offshore de Macaé dispõe de três guindastes de grande porte, três píeres e seis berços e, atualmente, realiza em torno de 115 atracações por mês. A taxa de ocupação dos berços atingiu 63% em dezembro de 2021 com tendência de aumento devido à carteira de projetos da Petrobras e retomada de todas as trocas de turmas pelo Porto no cenário pós-pandemia. A projeção é que esse número chegue a 150 atracações/mês até o final de 2022.

O píer 3 é dedicado às atracações/operações da Ancoragem, a exemplo de novas unidades de produção do pré-sal da Bacia de Santos — por ser o de maior capacidade e equipado com guindaste capaz de movimentar 120 toneladas em um raio de 25 metros e dois que movimentam 30 toneladas em um raio de 35 metros. Todos estes guindastes possuem cabine elevada, o que garante mais segurança nas operações, especialmente, para os profissionais envolvidos.

As atividades realizadas na Base de Apoio Offshore de Macaé são: atracação, desatracação, movimentação de mangotes para offloading,  carregamento e descarregamento de embarcações, bem como seu abastecimento de água e diesel; atividades de troca de turma (tripulantes das embarcações), além de armazenamento e montagem de materiais de grande porte.

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