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Petrobras analisa a viabilidade ambiental da geração de energia em parque eólico offshore, na Bacia de Campos

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A avaliação da Petrobras visa a produção de energia renovável em parque eólico offshore, uma das alternativas verdes da gigante estatal

A Petrobras (PETR3;PETR4) divulgou que está analisando, juntamente à companhia de energia norueguesa Equinor, a viabilidade ambiental de um parque eólico offshore em Aracatu, na Bacia de Campos, distante 20 quilômetros da costa. O projeto em avaliação constitui um parque eólico offshore com capacidade de produção de energia de 4 gigawatts (GW).

O informe transmitido pela empresa oficializa as declarações dadas pelo presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, na última quarta-feira (dia 18), pela manhã, durante um painel do congresso ‘Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes’, que ocorre até esta sexta-feira no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, zona sul da cidade.

No evento, Coelho afirmou que o Brasil possui grande potencial para energia eólica offshore e que este modo de geração está de acordo com a experiência, a liderança e a competência da Petrobras no ambiente marítimo, especialmente em águas profundas e ultraprofundas. Segundo ele, parques eólicos offshore são uma das alternativas ambientalmente amigáveis da companhia, junto ao desenvolvimento e à produção de biocombustíveis avançados.

Petrobras aponta que parceria com a Equinor foi estabelecida ainda em 2018

Conforme a Petrobras, a avaliação conjunta é resultado de uma parceria firmada com a Equinor ainda em 2018 e está associada ao Plano Estratégico da estatal para os anos de 2022 a 2026. A companhia comunicou, ainda, que a ficha de caracterização ambiental do Projeto Aracatu, documento exigido no processo de licenciamento ambiental, foi protocolada em agosto de 2020.

O estudo relacionado ao parque eólico na Bacia de Campos conta com o apoio do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do Centro de Pesquisas e Inovação da empresa (Cenpes), sendo dedicado à diminuição de riscos e à aceleração dos ganhos de maturidade tecnológica.

O diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves, declarou, em nota, que o potencial brasileiro para produção de energia eólica offshore permite que o país conheça oportunidades promissoras de diversificação de sua matriz energética.

Tal como a geração eólica em terra, a tecnologia associada aos parques eólicos offshore utiliza a força dos ventos para a produção de energia renovável, porém funciona à base de equipamentos de grandes dimensões e entrega grandes volumes de energia.

Sobre a energia eólica offshore

A energia eólica offshore é uma fonte de energia limpa e renovável obtida mediante o aproveitamento da força do vento que sopra em alto-mar, onde este atinge uma velocidade maior e mais constante, em razão da inexistência de barreiras. A fim de explorar esse recurso ao máximo possível, são desenvolvidas megaestruturas estabelecidas sobre o leito marinho e dotadas das últimas inovações técnicas.

Sob esse viés, as turbinas eólicas offshore são turbinas construídas e localizadas em corpos d’água, a exemplo dos oceanos e estuários de rios. Ainda que o termo seja geralmente utilizado para tratar de parques eólicos no mar, os parques eólicos offshore também podem estar localizados próximos à costa.

Os parques eólicos offshore possuem, como vantagem, o fato de poderem ocupar superfícies muito extensas, haja vista que estão situados mar adentro. Dessa forma, estes parques costumam ter várias centenas de megawatts de capacidade instalada e, considerando que a energia eólica é uma modalidade de energia limpa, o impacto ao meio ambiente provocado por essas estruturas pode ser mínimo.

Além disso, há também a vantagem de que os parques eólicos offshore podem ser construídos bem próximos de onde a energia é consumida, dado que boa parte das grandes cidades ficam próximas ao mar.

Por site Click Petróleo e Gás

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