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Orquestrado? Perfis pró-Lula postam fake sobre economia

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Juntos, quatro perfis desinformaram mais de 50 milhões de pessoas

Quatro perfis de fofoca que atuam pró-governo Lula compartilharam notícias falsas sobre a economia do país para beneficiarem o atual presidente.

As páginas Choquei, Alfinetei, PopTime e UpdateCharts, que juntas somam aproximadamente 50 milhões de seguidores, desinformaram sobre a redução da desigualdade social no país.

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As publicações postadas no começo do mês traziam textos semelhantes, agradecendo ao presidente Lula por um número referente ao governo de Jair Bolsonaro que, com a entrega da Auxílio Brasil de R$ 600, conseguiu reduzir a desigualdade no país no ano de 2022.

O PopTime escreveu: “HISTÓRICO: Pela 1ª vez em 10 anos, a desigualdade no Brasil CAIU para o MENOR NÍVEL, com as mudanças aplicadas pelo governo Lula”.

Já o perfil Choquei declarou: “AGORA: Pela primeira vez em uma década, a desigualdade no Brasil caiu para o menor nível, com o auxílio de R$600 do governo Lula e a melhora do mercado de trabalho”.

Pelo alcance desses perfis, outros também começaram a divulgar a notícia falsa. Os usuários denunciaram, mas mesmo assim o conteúdo ficou no ar até que as postagens foram apagadas.

ENTENDA A PESQUISA DO IBGE

O dado sobre a queda da desigualdade foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 11 de maio, referente ao índice de Gini, número que mede a desigualdade de renda.

De acordo com esse índice, o rendimento médio mensal domiciliar per capita caiu em 2022, atingindo a marca de 0,518, o menor da série histórica. Pela análise, quanto maior o Gini, maior a desigualdade, mas o Auxílio Brasil fez com que o número caísse.

Em nota, a analista do IBGE Alessandra Brito explica quais foram os pontos que contribuíram para a redução da desigualdade:

– A queda brusca dessa razão para o menor patamar da série histórica reflete um pouco tudo que observamos. Muitas pessoas voltaram para o mercado de trabalho, os muito pobres estão recebendo um auxílio que se compara ao auxílio emergencial em valor, e o 1% mais rico teve uma pequena redução no rendimento.

Por portal Novo Norte

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