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O Garoto-Propaganda da Tragédia

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No entanto, essa mudança é mais uma estratégia política do que uma solução efetiva para os problemas do Rio Grande do Sul.

A decisão do presidente Lula de nomear Paulo Pimenta como “Ministro Extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul” deixa claro quais são as verdadeiras intenções do petista diante da tragédia. Pimenta, que até então comandava a Secretaria de Comunicação (Secom), agora assumirá um papel de destaque na resposta federal às enchentes que devastaram o estado. 

No entanto, essa mudança é mais uma estratégia política do que uma solução efetiva para os problemas do Rio Grande do Sul. Ou seja, em português mais do que claro, Lula está focado em obter ganhos políticos em cima do sofrimento de milhões de gaúchos.

Desde o início do mandato, a comunicação do governo Lula tem sido alvo de críticas, inclusive do próprio presidente, pela falta de articulação e eficácia na divulgação das ações governamentais. Nem dá para colocar a culpa totalmente no “Montanha”, já que este governo sequer tem um plano de governo ou metas claras além das já deixadas claras por Lula: fod*r Sergio Moro e acabar com a família Bolsonaro.

Diante de uma situação sensível e dramática, Lula parece ter perdido completamente qualquer vestígio de pudor e moral. Com essa decisão, o petista acaba de criar a figura do “garoto-propaganda da tragédia”, com poder e status de ministro para censurar, perseguir e usar bilhões do recurso federal para viabilizar uma possível candidatura ao governo do Estado do RS em 2026.

Pimenta tem fracassado na tentativa de redirecionar a narrativa da tragédia e melhorar a imagem do governo em um momento de crise. Se ele não consegue ser competente nem na comunicação, como poderá gerenciar a reconstrução de um estado? Ao invés de escolher um técnico qualificado para o cargo, o governo optou por um político com claras aspirações eleitorais, transformando a tragédia em um palco para projeção pessoal.

Ao priorizar a visibilidade política sobre a competência técnica, Lula compromete a eficácia das ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A população, que já enfrenta as consequências devastadoras das enchentes, necessita de respostas rápidas e eficazes, não de jogos políticos e de mídia.

Por portal Novo Norte

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