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Na CPMI, Mauro Cid ganha apoio da oposição: “Preso político”

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O ex-ajudante de Bolsonaro ficou em silêncio durante toda a sessão

O tenente-coronel Mauro Cid, que ocupou o cargo de ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, optou por não se manifestar durante toda a reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os acontecimentos ocorridos em 8 de janeiro. Cid encontra-se detido sob acusação de manipulação de seu próprio cartão de vacinação, bem como o de sua esposa e filhas. Apesar disso, o militar recebeu o apoio de deputados e senadores da oposição, que o consideram um preso político.

Durante a sessão, o senador Jorge Seif (PL-SC) fez um discurso em defesa de Cid, alegando que ele é alvo de perseguição por parte do ministro Alexandre de Moraes. O parlamentar argumentou que a prisão de Cid foi motivada por um simples cartão de vacinação, sendo utilizada como uma tentativa de encontrar evidências contra Bolsonaro, para quem o tenente-coronel trabalhava.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também expressou seu apoio a Cid, destacando que enquanto criminosos de grande porte estão soltos, o militar permanece sob suspeita de fraude no cartão de vacinação por mais de 70 dias. O parlamentar mencionou casos notórios nos quais pessoas envolvidas em crimes graves foram beneficiadas com a liberdade, enfatizando que Cid é tratado de forma desproporcional.

Por portal Novo Norte