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‘Mulher trans’ levanta 200kg a mais que 2ª colocada, bate recorde e aumenta sentimento de injustiça nas redes

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Uma levantadora de peso competitiva respondeu a uma vitória recorde de uma atleta transgênero que levantou 200 quilos a mais que a vencedora do segundo lugar, chamando-a de “completamente injusta”

Uma vitória recorde no Campeonato Canadense Ocidental de 2023 da Canadian Powerlifting Union no último domingo foi respondida por uma levantadora de peso competitiva, que a classificou como “completamente injusta”. A atleta em questão é Anne Andres, uma mulher trans de 40 anos, que estabeleceu recordes de todos os tempos. A discussão foi trazida à tona por April Hutchinson, uma levantadora de peso da Canadian Powerlifting Union há aproximadamente quatro anos. Hutchinson expressou suas preocupações sobre a participação de mulheres trans no levantamento de peso, alegando que muitas colegas levantadoras compartilham da mesma opinião e têm expressado suas queixas. Segundo ela, a falta de requisitos sólidos para identificação e provas torna a competição desigual, permitindo que pessoas mudem de identidade de gênero de maneira oportunista e pouco justa.

No evento, Anne Andres levantou um peso total de 597,5 quilos nas modalidades de agachamento, supino e levantamento terra, superando seu oponente mais próximo, SuJan Gill, em mais de 200 quilos, visto que Gill alcançou 387,5 quilos. A marca estabelecida por Andres não apenas estabeleceu um novo recorde nacional feminino canadense no campeonato, mas também se constituiu em um recorde mundial feminino não oficial. A reação à vitória de Andres foi marcada por desapontamento por parte de Hutchinson, que lamentou a quebra do recorde nacional e acredita que isso tenha desencorajado algumas competidoras de continuarem na disputa.

Andres, por sua vez, já havia sido alvo de controvérsia anteriormente, quando fez comentários considerados zombeteiros em relação às competidoras do sexo feminino. A discussão sobre a qualidade do supino feminino foi envolvida em críticas por parte de Andres, que se auto-intitulou uma “aberração travesti” e minimizou o desempenho de outras atletas. Essa postura acrescentou mais polêmica à controvérsia, ampliando o debate sobre inclusão e equidade no esporte.

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