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Mulher que vivia em McDonald’s é presa por racismo

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Susane Paula Muratoni Geremia, de 64 anos, que ficou conhecida por viver dentro de um McDonald’s no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, foi presa no sábado (31) após ser acusada de cometer injúria racial contra um grupo de cinco adolescentes. A mulher foi detida e encaminhada para o presídio feminino de Benfica, onde aguardará a audiência de custódia.O caso aconteceu dentro da lanchonete, onde Susane e sua filha, Bruna Muratori, de 31 anos, têm passado a maior parte dos dias há cerca de sete meses. As duas mulheres, que levam uma vida incomum dentro do estabelecimento, teriam se irritado ao perceber que as adolescentes tentavam tirar fotos delas. Irritada, Susane teria se aproximado das jovens e, de acordo com as vítimas, as ofendeu com termos racistas e pejorativos, como “preta nojenta”, “pobre” e “vagabundinha”.Além dos insultos, Susane teria dito que as adolescentes não deveriam estar ali, afirmando que o local “não era para pobre nem para negros”. As ofensas verbais e a atitude agressiva das mulheres causaram comoção na lanchonete, levando outros clientes a intervirem e chamarem a polícia.Todos os envolvidos foram conduzidos à Delegacia do Leblon, onde foram ouvidos. Bruna Muratori foi liberada após prestar depoimento, mas sua mãe, Susane, foi presa devido à gravidade das acusações. A prisão foi realizada com base nas denúncias das vítimas, que afirmaram ter sido humilhadas publicamente pelas agressoras.Susane e Bruna, que passaram a viver no McDonald’s após alegarem não encontrar um imóvel que atendesse suas exigências, permanecem no local durante o dia e só saem de madrugada, quando a loja fecha. As duas mulheres mantêm consigo malas de grife e celulares, e afirmam que estão em busca de um novo lugar para morar.Com informações de pleno.news

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