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Morte de Fernando Marcelo sensibiliza ainda mais os macaenses

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Ambientalista Fernando Marcelo Manhães Tavares - Foto: Arquivo Pessoal

Já tão sensibilizada com a pandemia que assusta o mundo, e vivendo num quadro de perdas e temores que ronda o município, a população macaense recebe a notícia do falecimento do Jornalista e Ambientalista Fernando Marcelo Manhães Tavares. Sem ainda se recuperar da perda do fotógrafo Wanderley Gil, ocorrida nesta quarta-feira (20), a tristeza tomou conta de todos.

Aos 64 anos, o ambientalista estava bem de saúde, quando teve um enfarto fulminante na madrugada desta quinta-feira (21), tendo o seu enterro marcado para acontecer no Cemitério Memorial da Igualdade às 15h de hoje.

Fernando Marcelo trabalhou no O DEBATE e chegou a assumir o cargo de Chefe de Redação, quando a sede do jornal era na rua Dr Júlio Olivier 260, esquina com rua do Sacramento. Ex-funcionário do Banco do Brasil, ele foi secretário Municipal de Meio Ambiente no Governo de Riverton Mussi; e Coordenador Local e Assessor de Comunicação na empresa Projeto Macaé Rio Sustentável, estudou Gestão Ambiental e Pós-graduação em Docência no Ensino Superior na instituição de ensino Estácio de Sá.

Casado com Aline Brito e pai de Marcelo Puertas, que durante um longo tempo assinava coluna no O DEBATE, Fernando Marcelo atualmente era Diretor da empresa FM Comunicação e Meio Ambiente e do portal pre-sal.info.

O jornalista e fotógrafo Romulo Campos, fala com pesar sobre a perda do amigo.

“Fernando Marcelo era um ser humano admirável sob todos os aspectos. A sua morte torna o fardo da gente daqui para frente um pouco mais pesado. “Ele era um cidadão planetário, um ser humano que sempre trabalhou por um mundo melhor, mais fraterno, mais humano, mais habitável, onde as pessoas pudessem viver com mais dignidade e serem um pouco mais felizes. Eu pude participar de algumas dessas batalhas e lutas ao seu lado e vi com muita clareza, com muito reconhecimento, o papel que o Fernando teve na construção desse planeta em que as pessoas possam viver em paz. Por isso mesmo, o seu legado, a sua obra, as suas ações, são quase que insubstituíveis. “Ele vai fazer muita falta e nós vamos ter que dar conta, continuando com esse legado, nesse caminho que ele sempre trilhou de fazer com que as coisas funcionem igualitariamente para todo mundo. Fernando Marcelo e Wanderley Gil são seres insubstituíveis, ímpares, iluminados e seres que nós devemos respeitar e ter como referências nas nossas ações futuras”, disse.

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