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Mesmo sem envolver pessoas com foro privilegiado, investigação sobre plano para explodir caminhão em BSB vai parar no STF

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Mesmo sem envolver pessoas com foro privilegiado, a investigação sobre a tentativa de explosão de um caminhão-tanque próximo ao aeroporto de Brasília em dezembro de 2022 será conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi assinada na quarta-feira (29) pelo ministro Alexandre de Moraes, que atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR sugere uma possível ligação do episódio com os atos de 8 de janeiro, também investigados pelo STF.

Com essa determinação, o processo será transferido da Justiça do Distrito Federal para o STF. A Polícia Federal terá um prazo de 30 dias para realizar as diligências necessárias. A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou na Justiça para cobrar R$ 15 milhões dos acusados, argumentando que eles colocaram vidas e patrimônios em risco e buscaram justificar uma intervenção militar para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

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Os três envolvidos na tentativa de explosão já foram condenados no ano passado. O empresário George Washington de Oliveira Sousa recebeu uma pena de nove anos e quatro meses de prisão, Alan Diego dos Santos Rodrigues foi condenado a cinco anos e quatro meses, e Wellington Macedo de Souza foi sentenciado a seis anos por expor a integridade física da população com o uso de explosivos.

A decisão de Moraes destaca a gravidade dos atos e sua potencial conexão com eventos subsequentes que visavam desestabilizar a ordem pública. “A tentativa de atentado e os atos de janeiro possuem indícios de articulação que necessitam ser apurados com rigor,” afirmou o ministro.

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