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Mais um crime é registrado no bairro Parque Aeroporto

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Corpo de Thalisson Araújo foi encaminhado para o IML de Macaé. Motivo da execução ainda é desconhecido - Arquivo pessoal

Thalisson Araújo da Silva, de 19 anos, foi executado a tiros na noite de quarta-feira (24), na Praça Principal, no bairro Parque Aeroporto

Na terceira semana deste mês de julho, Macaé já registrou a quarta vítima da violência na cidade. Por volta das 21h de quarta-feira (24), jovem de 19 anos foi executado com vários tiros, em uma praça pública, na área central do bairro Parque Aeroporto. O crime chocou moradores e comerciantes que presenciaram a execução e acabou assustando testemunhas.

Segundo informações, Thalisson Araújo da Silva andava em via pública quando foi surpreendido por dois criminosos em uma moto que o abordaram e executaram friamente com vários disparos de arma de fogo.

Após o crime, houve tumulto e correria. Alguns comerciantes resolveram fechar o comércio. Durante a confusão, um motociclista acabou atropelando um ciclista que teve apenas escoriações leves no corpo.

A Polícia Militar chegou rapidamente ao local, assim como o Corpo de Bombeiros, que constatou a morte de Thalisson. O corpo foi removido para o IML de Macaé e o caso foi registrado na 123ª DP da cidade. Até o fechamento desta edição ninguém foi preso.

Há um bom tempo o município de Macaé vem se enfrentando com as guerras entre facções criminosas pela disputa de territórios. Traficantes querem cada vez mais poder e em meio a essa briga ficam os moradores no ‘fogo cruzado’.

Não tem sido diferente nos bairros de Macaé que são dominados por facções criminosas, onde boa parte dos crimes está ligado ao tráfico de drogas.

Moradores de vários bairros pedem reforço no policiamento e se sentem reféns dos bandidos, seja com assalto em via pública ou durante um confronto entre traficantes nos bairros e comunidades, onde muitos temem a bala perdida.

Para a Polícia Militar de Macaé, a maioria dos homicídios registrados na cidade tem envolvimento com o tráfico de drogas. A PM afirma que monitora as áreas de risco por meio do serviço de inteligência, ferramenta que tem ajudado a impedir ações dos criminosos. Mas o efetivo ainda é pequeno para a área de cobertura do 32° BPM .

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