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Mais de 50% dos internautas compram por aplicativos

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Programas educacionais investem no serviço

 

A disponibilidade dos smartphones e a necessidade de ter acesso a determinados serviços têm contribuído para o crescimento da contratação de serviços por meio de aplicativos. De acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 51% dos internautas realizaram compra em app nos últimos 12 meses. Entre jovens de 18 a 34 anos, o índice chega a 60%. Facilidade de acesso ao celular é o principal motivo para 52% dos internautas. Destes, 55% eram do sexo feminino e 54% pertenciam a uma das classes C, D e E.

De acordo com a CNDL e a SPC Brasil, a pesquisa foi feita com 815 pessoas que realizaram alguma compra online nos últimos 12 meses. Participaram consumidores de todas as capitais e classes sociais, de ambos os gêneros e maiores de 18 anos. As duas entidades sinalizam que a margem de erro é de, no máximo, 3,43 pp a uma margem de confiança de 95%.

Para mim, a grande questão é a praticidade dos aplicativos. O fato de não precisar estar fisicamente nos espaços para comprar um produto ou contratar um serviço é muito bom. Compro com uma certa frequência, mas tenho certo cuidado em relação à segurança. Procuro sempre indicações de apps e de produtos”, destaca Milena Vieira Silva, 21 anos, graduanda em Administração. Praticidade e agilidade foi a segunda justificativa mais apresentada (48,8%), seguido pelas condições de preços e ofertas (37%), facilidade para organizar as compras segundo os próprios interesses (25,9%), variedade de produtos e serviços (23,5%) e diversão (9,6%).

Apenas 3,5% declararam não ter acesso a computador ou notebook, mas possuir apenas celular ou tablet, e 0,8% forneceram uma resposta diversa. No carrinho de compras virtual, encabeçam a lista os eletrônicos e itens de informática (44,5%), serviços de informática (39,1%), moda e vestuário (35,9%), ingressos para programas de lazer (25,1%) e também comidas e bebidas por delivery (23,6%).

Serviços educacionais

De acordo com análise do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a tendência do e-commerce é estar associado, cada vez mais, aos dispositivos móveis. “Os dados da pesquisa não deixam dúvidas quanto ao futuro do e-commerce. Ele passará pelos aplicativos em dispositivos móveis, utilizados não apenas para comunicar-se durante o processo de compra, mas também para adquirir produtos e serviços, pesquisar e comparar preços”, destaca em nota o presidente da CNDL.

Os serviços educacionais mais alinhados às novas tendências também são disponibilizados na palma da mão. Por meio do aplicativo do Educa Mais Brasil, estudantes podem contratar uma das 440 mil bolsas de estudo para a educação básica e para o ensino superior (graduação e pós-graduação). Para navegar, é preciso inserir filtros tais como a localização (cidade e estado), além da instituição de ensino e/ou o curso desejado.

Apesar de não encabeçar a lista do “top five” de preferências dos internautas, a educação pode ser considerada uma das principais preocupações da família brasileira no universo offline. O desafio é atrair este público para a plataforma digital. “Eu contrataria bolsa de estudo caso precisasse estudar em uma faculdade particular. Então, acho que essa contratação poderia ser feita por aplicativo, sim”, avalia Milena, que também é adepta dos apps de educação que dão acesso a conteúdos que facilitam e enriquecem os estudos.

O app Educa Mais dispõe ainda de serviço de notícias especializado em educação com editorias que tratam de programas do Governo Federal para acesso ao ensino superior – tais como o Sistema de Seleção Unificado (Sisu), Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (Prouni). Isso sem contar atualizações sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), carreiras e assuntos em geral de interesse dos estudantes.

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