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Lutando contra a força

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Congresso Nacional

Esta semana foi intensa durante o período em que o Congresso Nacional fez o que não deveria, talvez daí a razão de estarem as redes sociais registrando o não voto para a reeleição dos atuais parlamentares que, segundo análises de expertises, não representam a sociedade, ou melhor, pelo menos grande parte dela, que faz campanha para não reeleger ninguém. Talvez campanha inócua porque o esquema plantado para o financiamento público de campanha foi feito exatamente para garantir a volta por cima para continuar detendo o poder.

Como? Aprovando o Fundo Eleitoral que, salvo engano, foi de 2,1 bilhões, mais o Fundo Partidário, cerca de R$ 800 milhões, dinheiro que será dividido entre os deputados, senadores e donos dos partidos para garantir a reeleição, deixando a ver navios os novos pré-candidatos à míngua. Ou seja, não será com doação pelo aplicativo Vaquinha, ou muito menos outro meio, que os pretendentes à renovação política, terão vez e votos considerando que as contas já foram feitas e “está tudo fechadinho”. O deputado federal que não for candidato por estar na lista, lança o filho, a mulher ou outro parente.

Ele apenas muda de cargo e inova no nome para deputado estadual ou outro cargo, até de suplente de senador. A perspectiva de renovação no Congresso Nacional, quando a Operação Lava Jato assustava os congressistas, estimada em cerca de 40%, já foi diminuída para 20%. O pacotão de maldades aprovado nos últimos dias antes de entrar em recesso, dá uma demonstração clara de que, teremos mais do mesmo, o que assusta a classe empresarial, e torna instável a economia, aumentando o desemprego que já atinge, outra vez, mais de 14 milhões, agora, a maioria jovens. Colocar a barba de molho e aguentar calado? Ou vai haver lideranças capazes de mudar o jogo? Difícil de acreditar, mas…

Fake News, ou Pinóquio…

Como já aconteceu com a tarifa de energia elétrica, que vem corroendo o bolso do contribuinte que consegue fazer mágica para pagar tanto imposto – a maior parte é de ICMS, a BRK, sucessora da Odebrecht Ambiental e que deveria cuidar do sistema de tratamento de esgotamento sanitário, anunciou este mês que a partir de agosto, os serviços de coleta e tratamento no município, serão reajustados em 6,09%. Como todas as empresas obedecem em regra aos contratos e os índices estabelecidos na legislação, todo mundo levou um susto e começou a chiar.

De repente, vem a mídia de apoio do prefeito e até na televisão o chefe do Executivo diz que “já conseguiu um acordo com a BRK Ambiental e a tarifa de esgoto seguirá sem aumento”. Você aí, acredita em história da Carochinha? Qual a empresa com a grande responsabilidade de manter um contrato de Parceria Público Privada (PPP), vai conseguir cumprir os compromissos contratuais se não reajustar as tarifas? Fake News, é isso. Notícia falsa.

Como Pinóquio historicamente conhecido, via crescer o nariz cada vez que pregava uma mentira, bastará o leitor que não é bobo nem nada, guardar a conta e lá na frente, perto das eleições, quando receber a conta de água da Cedae administrada pela BRK, para comparar se vai ou não haver reajuste. Esse negócio de informar que “fez acordo com a empresa para não cobrar”, não passa de verborragia. O leitor já viu quanto paga de Contribuição de Iluminação Pública na conta de energia enviada pela Enel? E já viu como a cidade tem um enorme buraco de escuridão contribuindo para o alto índice de criminalidade? Pois é. Quem paga a conta são os contribuintes, mas até hoje não se conhece nenhuma prestação de contas.

PONTADAS

A cidade de Armação dos Búzios, bombou na semana passada. Como o balneário está se tornando famoso por concentrar ali muitas festas sociais, a internet também bombou com fotos e vídeos de convidados para o casamento da filha do prefeito de Macaé, e parece que todos preferiram como convidados ir para o bairro chic desta cidade. Foi uma grande e linda festa.
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Bem, depois das tarifas de energia e de água e esgoto que vão pesar no bolso dos cidadãos, agora a bola da vez é preço da passagem a R$ 1, que vai chegando ao fim. Quem não se cadastrar até dia 10 de setembro, vai pagar tarifa cheia estimada em R$ 3,07. Medidas populistas e de caráter meramente político, tem disso. Enquanto isso, a cidade continua abandonada.

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Este ano, não vai ser igual àquele que passou. Pela primeira vez na história, a comemoração do aniversário da cidade não vai contar com a tradicional Exposição Agropecuária e Turística de Macaé, onde a população tinha o hábito de apreciar shows artísticos e todo tipo de atração que também colabora na arrecadação de impostos. Qual será a próxima novidade para deixar o povo infeliz?

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Até domingo.

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