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Infiltrada? Presa nos atos de 8 de janeiro confessa não ser bolsonarista

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A “influencer” das redes sociais confessou aos deputados distritais que não é fã do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

Em depoimento na Câmara Distrital do DF, Ana Priscila Silva de Azevedo, uma das protagonistas do caos de 8 de janeiro, resolveu dar sua versão dos fatos para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os ataques aos poderes. 

Uma verdadeira surpresa para todos, pois a “influencer” das redes sociais confessou aos deputados distritais que não é fã do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – embora ainda insista em se autodenominar “patriota” – e até já chegou a imaginar que o político “era um infiltrado da esquerda”.

“Naquela época, eu cheguei a acreditar que Bolsonaro era um espião, que estaria secretamente trabalhando com as Forças Armadas, por causa daquelas declarações sobre Hugo Chávez”, disparou a jovem, fazendo referência a um antigo comentário do ex-presidente sobre o líder venezuelano ser “uma esperança para a América Latina”.

Quando questionada sobre o famigerado vídeo em que vandaliza uma sala e profere o lema “missão dada é missão cumprida”, Ana Priscila esclareceu que não recebeu nenhuma ordem específica, apenas usou a frase como se fosse uma expert em táticas militares. Além disso, ela fez questão de relatar seus “sofrimentos” na prisão, como se alguém estivesse interessado em suas comodidades durante seu confinamento de oito meses em solitária, sem acesso ao banho de sol.

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