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Infarto teria sido a causa da morte de homem em presídio

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Adriano Lopes Prata, de 44 anos, amanheceu morto na manhã de terça-feira (31), em presídio - Arquivo pessoal 

Apontado como assassino do casal de tatuadores, Adriano Lopes Prata, de 44 anos, morreu no Presídio Dalton Crespo de Castro

O homem que confessou ter matado um casal de tatuadores em Macaé, para não ter que pagar pelo serviço, morreu em decorrência de um infarto no Presídio Dalton Crespo de Castro, em Campos dos Goytacazes.

Segundo o delegado titular da 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, Pedro Emílio, foi pedida uma necrópsia minuciosa no Instituto Médico Legal (IML) de Campos, na última terça-feira (30), dia da morte, e na manhã desta quarta (31) foi constatada a causa da morte.
“Não foi verificada qualquer marca externa de violência. Realizada a inspeção interna, foi verificado que, de fato, a morte se deu em função do infarto”, informou o delegado.

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o corpo de Adriano Lopes Prata, de 44 anos, estava no isolamento do presídio.
Ainda segundo a Seap, o caso foi registrado na 146ª DP, onde é investigado.

Crime

O casal executado – Renan e Luíza -, estava residindo há duas semanas em Macaé, onde veio trabalhar como tatuadores na cidade. Para a Polícia Civil, as vítimas foram atraídas para uma emboscada por Adriano Lopes Prata, que se passou por policial civil para fazer o orçamento de duas tatuagens.

Segundo o Boletim de Ocorrência, os tatuadores foram juntos até a casa dos criminosos, mas somente o Renan realizou o serviço. A Polícia Civil disse, ainda, que o casal realizou duas tatuagens feitas em Adriano ao longo do domingo, um símbolo da Polícia Civil e um gladiador. As duas custariam em torno de R$ 1, 2 mil, segundo o delegado responsável pelo inquérito.

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