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Indícios de crime eleitoral na contratação de uma “agência oculta” na campanha de Lula

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Segundo a publicação, dois ex-funcionários da Polo Marketing Digital, uma empresa sediada em Niterói, no Rio de Janeiro, entraram com ações trabalhistas em Brasília, alegando dispensa sem justa causa após o segundo turno das eleições.

O jornal O Bastidor trouxe à tona uma denúncia que poderá ter implicações sérias para o Partido dos Trabalhadores (PT) e a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a publicação, dois ex-funcionários da Polo Marketing Digital, uma empresa sediada em Niterói, no Rio de Janeiro, entraram com ações trabalhistas em Brasília, alegando dispensa sem justa causa após o segundo turno das eleições.

Os profissionais, um redator e um designer gráfico, não apenas acusam a proprietária da agência, Clarisse Mello Chalreo de Oliveira, mas também o Diretório Nacional do PT, buscando direitos trabalhistas, assinatura da carteira de trabalho, saldo de salário, férias, décimo terceiro, aviso prévio, FGTS, seguro-desemprego e multa.

Além disso, os trabalhadores anexaram como prova trocas de mensagens pelo WhatsApp e relatórios de prestação de serviços da agência entregues ao PT. Essas evidências sugerem que a agência atuou efetivamente na campanha de Lula. A não divulgação desses gastos com a Polo Marketing Digital pode configurar um crime eleitoral, uma vez que o PT teria omitido despesas relacionadas à empresa responsável pelo site do partido e pelas redes sociais.

Outro detalhe relevante revelado pelo site é que a empresa de marketing e o partido de Lula mantêm um contrato desde 2021, com repasses que chegam a aproximadamente R$ 2,8 milhões. Curiosamente, o contrato e seus aditivos foram assinados por Gleisi Hoffmann, presidente do PT.

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