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Grupo de Trabalho estreita relação com Rede de Proteção à Mulher

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Grupo de Trabalho se reuniu no auditório do Centro Administrativo Luiz Osório (Cealo)

Encontro faz parte da programação comemorativa da Lei Maria da Penha

Um Grupo de Trabalho (GT), que tem como objetivo estreitar a relação com a Rede de Proteção à Mulher, se reuniu na quarta-feira (7), no auditório do Centro Administrativo Luiz Osório (Cealo). A atividade faz parte da comemoração do 13º aniversário da Lei Maria da Penha, organizada pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade. De janeiro a junho deste ano, foram realizados ao todo 1.496 atendimentos.

A coordenadora do Ceam, Jane Roriz, destacou a importância da reativação do Grupo de Trabalho para discutir os avanços e desafios na prevenção do combate à violência contra a mulher no município. “O aprendizado é constante e é importante fortalecer a rede, principalmente as pessoas que as compõe, com o objetivo de garantir os direitos da mulheres”, ressaltou.

Ela pontuou também que o trabalho é realizado com o apoio do Ministério Público, Delegacia de Polícia, Polícia Militar, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro Especializado de Assistência Social (Creas), Juizado Especial Criminal (Jecrim), Pousada da Cidadania, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), entre outras instituições de ensino.

A equipe que trabalha no Centro Especializado de Atendimento à Mulher explicou como a abordagem às assistidas é realizado. A psicóloga Flávia Luz contou que quando a mulher chega ao Ceam, a primeira medida é fazer o acolhimento adequado. “Antes dessa mulher vítima de violência, que nem sempre pode ser física, registrar ocorrência na delegacia, procuramos escutá-la, fazer o acolhimento, informar passo a passo e o que acontece depois que é feita denúncia formalmente”, esclareceu.

Já a psicóloga Lirian Carla de Souza frisou a importância de respeitar o momento da mulher. “Temos que respeitar a decisão dela de fazer ou não a denúncia e não julgá-la”, disse.

A assistente social do Ceam, Sandra Caldeira, assinalou a importância do encontro para estreitar relações com a rede de proteção à mulher do município e tirar algumas deliberações que possam ser discutidas e definidas, como por exemplo na Conferência dos Direitos da Mulher.

A psicóloga que também atua no Ceam, Fátima Taveira, disse que nem sempre é fácil lidar com as questões que envolvem a violência contra a mulher. “Temos que ter respeito”, avaliou.

Projetos desenvolvidos

Durante o encontro, a coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher, Jane Roriz, informou dos projetos que já foram desenvolvidos, como o “Carnaval sem Assédio: Não é não”; “Dia Internacional da Mulher”; palestra “Violência Obstétrica”, na 15ª Subseção da OAB e projeto “Maria da Penha nas Escolas”.

“Além disso, temos as parcerias com as universidades, onde contamos com pesquisas importantes sobre a violência praticada contra as mulheres”, disse.

Na oportunidade, Jane Roriz falou também dos outros projetos que deverão ser concretizados, como o “Elas por Elas”; “Centro de Estudos”; “Sala Lilás”; “Curso de Mediação”; “Cuidando de quem Cuida” e “Operacionalizar a Patrulha Maria da Penha pela Polícia Militar”. “Teremos também nos dias 27 e 28 de novembro a 5ª Conferência Municipal dos Direitos da Mulher, no Centro de Convivência do Idoso”, concluiu.

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