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Escoteiros realizam Mutirão Ecológico

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O 99º Grupo de Escoteiro Mafeking participou no último sábado (7), do Mutirão Ecológico (Muteco) no Parque Natural Municipal da Restinga do Barreto. Na ocasião, os jovens recolheram 20 sacos de lixo com resíduos plásticos. A restinga e o bioma da costa marinha foram assuntos abordados.

De acordo com informações do coordenador do Parque do Barreto, o biólogo Henrique Abrahão Charles, a Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda a redução do consumo de resíduos plásticos, principalmente porque muitos são descartados no mar. O biólogo acrescentou que os jovens receberam informações sobre a importância de se evitar o uso de produtos descartáveis como garrafas pet, pratos, copos, talheres e canudos.

O coordenador do Grupo Escoteiro Mafeking, Edinilson Régif, explicou que essa turma foi criada no dia 23 de abril deste ano, Dia Mundial dos Escoteiros, no Colégio Estadual de Luiz Reid, onde eles se reúnem todos os sábados de 9h às 11h30.

“Os escoteiros de todo o mundo estão engajados em participar de eventos que conscientizem sobre a poluição plástica, entre outras questões ecológicas. O nosso objetivo é mobilizar a participação do público e sensibilizar sobre a questão da produção excessiva e dependência de itens de plásticos, ausência de materiais alternativos e sistemas de gestão de resíduos efetivos”, enfatizou.

Preservação do ecossistema foi um dos assuntos abordados com os jovens

O Parque Natural Municipal da Restinga do Barreto possui 32 hectares e é o segundo maior das Américas, em área exclusiva de restinga. Ele fica atrás, apenas, do Parque Natural da Restinga de Jurubatiba e sua criação foi motivo de comemoração para quem tem como objetivo a preservação ambiental.

A restinga do Barreto é um ecossistema costeiro caracterizado por um terreno arenoso, criado pela sedimentação de rios e depósitos marítimos ao longo dos milhares de anos, com forte influência do vento, do sal, do sol e das mudanças das marés. A área possui vegetação típica, com plantas muito resistentes às variações de temperatura e aridez do solo (como os cactos, as bromélias e as pitangas). Esta vegetação, capaz de preservar as dunas, é fundamental para conter o avanço do mar e preservar a fauna local.

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