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Enfermeira cristã é demitida por não receitar pílula abortiva

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A profissional está processando a farmácia alegando que a demissão por questões religiosas é ilegal nos Estados Unidos

Uma enfermeira do Texas, Estados Unidos, foi demitida da CVS Health Corporation por ter se negado a prescrever pílulas abortivas para uma paciente. A profissional Robyn Strader, que é cristã membro da Igreja Batista, foi desligada da empresa após seis anos e meio de trabalho.

Durante todo esse período, ela repassava o trabalho de administrar o medicamento para pacientes para outra enfermeira. Mas em 31 de outubro de 2021 ela foi demitida, após ficar suspensa por alguns meses.

Strader acionou seus advogados e agora é defendida pelo First Liberty Institute que tem defendido o direito à liberdade de consciência e crença da enfermeira.

– O CVS está enviando uma mensagem de que os profissionais de saúde religiosos não são bem-vindos e não precisam se inscrever – diz a defesa ao recorrer da demissão.

Os advogados da enfermeira sustentam que o desligamento da profissional é ilegal, pois as leis dos Estados Unidos impedem a demissão por base em raça, cor, religião, sexo e nacionalidade.

A Southern Baptist Ethics and Religious Liberty Commission (ERLC) também se envolveu no caso e se manifestou contra a demissão da profissional de saúde. A denominação pede para que a empresa adote uma política que respeite as crenças de seus funcionários.

– Respeite crenças profundamente arraigadas sobre a preciosidade da vida e honre as consciências individuais que acreditam que o aborto é um mal moral – pede Brent Leatherwood, presidente da ERLC.

Strader, que trabalhou na CVS Minute Clinic em Keller, Texas, acusa a CVS e suas subsidiárias de demitir pelo menos três outras enfermeiras da CVS Minute Clinic na Flórida, Kansas e Virgínia por causa de suas crenças religiosas.

A enfermeira disse que a empresa mantinha um serviço de “acomodação religiosa” que permitia aos profissionais da Saúde rejeitarem procedimentos que vão contra as suas crenças, mas a política foi revogada, tirando então a liberdade dos profissionais.

Por Portal Novo Norte

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