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“Dormir na embaixada e conversar com embaixador é crime?”, questiona Bolsonaro

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Bolsonaro, em seu discurso, enfatizou a importância da liberdade, refletindo sobre sua percepção de valor após sua experiência como presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (25) o que todo mundo já sabre: que sua estadia na Embaixada da Hungria em Brasília não configura crime. A Polícia Federal havia confiscado seu passaporte em 8 de fevereiro, levantando suspeitas sobre uma possível tentativa de asilo político. Bolsonaro, ao ser questionado, respondeu aos jornalistas de forma evasiva e mencionou outros assuntos, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o caso Marielle Franco.

Durante um evento em São Paulo, Bolsonaro comentou sobre a prisão de seu ex-ajudante Mauro Cid e as alegações de obstrução de Justiça, minimizando o caso ao classificá-lo como de “primeira instância”. Reportagens do jornal The New York Times sugeriram que a hospedagem de Bolsonaro na embaixada poderia ser uma estratégia para obter asilo político e evitar uma prisão preventiva.

A defesa de Bolsonaro negou que ele tenha solicitado asilo, alegando que sua estadia foi um convite para manter contatos diplomáticos. O ex-presidente tem uma relação próxima com Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, e afirmou que suas visitas às embaixadas são para discutir atualizações políticas.

Bolsonaro, em seu discurso, enfatizou a importância da liberdade, refletindo sobre sua percepção de valor após sua experiência como presidente. A Polícia Federal investiga as circunstâncias de sua hospedagem na embaixada, enquanto Bolsonaro e seus advogados continuam a negar quaisquer intenções de asilo político.

Por portal Novo Norte

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