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Dia 16 de julho é dedicado ao Comerciante

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O comércio vai ter que se adaptar a esse novo momento, depois desses longos meses de inércia obrigatória em nome da defesa da vida - Fotos: O DEBATE

Nesta data, comerciantes respiram fundo, tomam fôlego para enfrentar inúmeros desafios que vêm pela frente, depois desses longos meses de inércia obrigatória em nome da defesa da vida

Este ano, Macaé rende homenagem ao comerciante macaense, pela passagem do seu dia. Neste momento tão delicado, em que o comércio físico retorna às atividades aos poucos, após esse longo período de quarentena, os lojistas merecem todo o respeito e apoio pela coragem de enfrentar o desafio de dar a volta por cima, buscando a sobrevivência de seu negócio, procurando a recuperação de vida financeira e erguendo ainda a economia do município.

E neste 16 de julho, Dia do Comerciante, profissionais respiram fundo, tomam fôlego para enfrentar inúmeros desafios que vêm pela frente. O comércio vai ter que se adaptar a esse novo momento, depois desses longos meses de inércia obrigatória em nome da defesa da vida. É preciso continuar a investir no digital, mas é preciso também investir numa nova experiência de venda, porque o consumidor nunca mais será o mesmo. Todos sabem que o grande desafio de hoje é atrair o consumidor, que está retraído com medo de se contaminar. A palavra é adaptação.

O comércio vai ter que se adaptar a esse novo momento, depois desses longos meses de inércia obrigatória em nome da defesa da vida. Calçadão de Macaé. – Fotos: Thomas Mota Kaelin/ Jornal O DEBATE

O Presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), Empresário Francisco Navega, ressalta que a orientação do momento é que os comerciantes devem reinventar o novo. “Descobertas importantes foram observadas nesses períodos pós-crises, as bicicletas, os automóveis, os meios de comunicação e tantos remédios também. E agora não será diferente, educação a distância , aplicativos de venda digitais, e-commerce, Marketplace, vídeo conferências, protocolos de atendimento diferenciado e mudando também nossas relações, nos mostrando que na velocidade que o mundo andava, caminhávamos para extinção da raça humana”, declara Navega esclarecendo ainda que o comércio fez a leitura rápida do processo, sofreu e sofre muito, mas está aprendendo rápido também. “Muitas modificações vieram para ficar em definitivo, a compra local, o compartilhamento entre as lojas de processos e procedimentos, enfim, aprenderemos a poupar para dias difíceis, que foram sentidos por todos”, disse.

Francisco Navega, presidente a Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM)  – Divulgação

Francisco Navega analisa também que chegou a hora da virada. “Nossa cidade fica feia e entristecida com as lojas fechadas; nosso direito de ir e vir sendo estipulado por decreto; são tempos difíceis que fazem homens e mulheres melhores. Nossa cidade sofreu muito, mas tenho certeza absoluta que caminharemos fortemente com as expectativas das grandes obras que estão por vir, como as novas termoelétricas, o novo porto, nosso aeroporto privatizado, a Petrobras repassando os poços maduros para empresas menores, nossos polos industriais licenciados prontos para receberem novas indústrias utilizando gás, o combustível do futuro e o com seu novo marco regulatório. Enfim, peço aos nossos governantes que possamos preservar as micro e pequenas empresas no maior número possível, elas são as grandes esperanças”, disse.

O presidente da Acim frisou ainda que a sustentabilidade e o consumo consciente serão a tônica do futuro. E concluiu: “que os bons ventos voltem a soprar no nosso turismo, na nossa gastronomia, pois somos uma cidade que acolhemos muito bem a todos”.

O Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Empresário Luís Henrique Fragoso, informou que Macaé está otimista com a reabertura mesmo que parcial do comércio macaense e acredito que, dentro de pouco tempo, todas as atividades comerciais estejam liberadas para voltarem com suas atividades, trazendo expectativas muito positivas para o segmento.

Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Empresário Luís Henrique Fragoso – Divulgação

“Acreditamos que todos (lojistas, funcionários e clientes) exercerão suas atividades de maneira responsáveis, respeitando as recomendações estabelecidas pelas autoridades, colaborando com o controle da pandemia pela preservação da saúde para que logo, tudo volte à normalidade, declarou ele, acrescentando também que “aos comerciantes, que lutam diariamente desde março para manter seus negócios com atendimentos e vendas on-line, fica a opção de manter o recurso que, em um momento muito difícil, e foi a única saída na tentativa de evitar o encerramento definitivo das suas atividades. Muitos se reinventaram e estão conseguindo minimizar os impactos que a pandemia da Covid-19 causou.” E conclui: “Que juntos possamos nos reerguer com muita esperança, determinação e coração aberto para a chegada de um novo tempo.”

O Dia do Comerciante é comemorado anualmente em 16 de julho. Esta data é destinada a homenagear todos os profissionais da área, que se dedicam a uma rotina intensa, respeitando e obedecendo as leis comerciais, trabalhistas, tributárias e administrativas no âmbito federal, estadual e municipal. A data comemorativa é considerada uma das mais antigas e foi instituída pelo presidente do Senado federal, João Café Filho, em 26 de outubro de 1953. A data foi escolhida por ser o dia em que nasceu Visconde de Cayru, como era conhecido José da Silva Lisboa. Desde então, o Dia do Comerciante é comemorado em todo o Brasil e trata-se de uma das datas mais importantes, já que o comércio é vital para a economia de um país.

Em Macaé, o comércio está em plena ascensão e movimenta a economia da cidade, principalmente em épocas de grandes eventos, como a Brasil Offshore, e tantos outros eventos que acontecem no município;

O comércio vai ter que se adaptar a esse novo momento, depois desses longos meses de inércia obrigatória em nome da defesa da vida. – Fotos: O DEBATE

Medalha Lacerda Agostinho

Em 2018, o Dia do Comerciante foi marcado com uma expressiva homenagem à classe com a entrega da Medalha Lacerda Agostinho. A honraria foi criada pela Câmara Municipal, para exaltar a figura daquele que, de uma ou de outra forma, serve de exemplo para este grande número de dedicados empresários, que procuram vencer as adversidades e conquistar a vitória do dever cumprido. Para quem não conhece, Lacerda Agostinho foi uma figura ímpar e teve vida política efêmera, exerceu o mandato de vereador e era proprietário da Fábrica Lynce, que até hoje mantém nos 89 anos de existência, produtos nobres como o Moranguinho e o Licor Pesseguete, dentre muitos outros.

Sem crise para o mercado enfrentar, a Associação Comercial e Industrial de Macae, em solenidade realizada no Palácio do Comércio, junto com representantes da Firjan/Sesi/Senai, homenageou diversos empresários da cidade, com destaque para o atual Presidente da Acim, empresário Francisco Navega, que hoje deve ostentar com orgulho na sua galeria de artes, a medalha e o diploma.

E quem disse ou imaginou que é tão fácil ser um comerciante exemplar? Muitos, pela cidade, se desdobram para ser o líder na sua comunidade. E a melhor forma de venda, num mundo em que os antigos analógicos tiveram que aprender a entrar no mundo digital, é ele, sempre ele, o comerciante, que num estalar dos dedos apresenta a solução para atender o cliente com a melhor forma de venda. O dia do comerciante no calendário, apenas reconhece uma categoria que desde o início do mundo, proporcionou a troca do produto para melhorar a vida de outro.

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