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Devido à pandemia, dados de criminalidades do ISP não foram divulgados

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Sem divulgação de dados do ISP referente ao mês de fevereiro, policiais militares atuam na cidade de forma intensificada - Arquivo/Wanderley Gil

Levantamento de índice criminal, referente ao mês de fevereiro deste ano, não foram disponibilizados no portal. Como de praxe, o instituto divulga a estatística no dia 18 de cada mês

O ISP (Instituto de Segurança Pública – ISP) do Rio de Janeiro não divulgou o Relatório de Atividades referente ao mês de fevereiro deste ano, documento montado como forma de prestação de contas de todo o trabalho desenvolvido pela instituição de cada Batalhão de Polícia Militar e Polícia Civil dos 92 municípios no interior do estado.

Entre as informações apontadas no relatório, o item traz detalhes sobre as estatísticas de violência divulgadas por mês de cada ano, sobre o índice de homicídios, roubos (veículos, pedestres, residências), furtos, apreensão de armas e drogas, prisões e recuperação de objetos de roubos e furtos.

Como de praxe o ISP divulga o levantamento no portal de todos meses entre os dias 16 a 18. A assessoria de imprensa foi procurada para saber se existe uma data específica para a divulgação, mas ninguém foi encontrado. A especulação da falta de divulgação de dados, talvez se deva pela pandemia de coronavírus, onde muitos profissionais foram dispensados dos postos de trabalho.

Mesmo diante da falta de divulgação do mês de fevereiro, a cidade de Macaé registrou vários crimes de homicídios e domínio de território de tráfico de drogas.

O ISP existe desde 1999 e é ligado à Seseg (Secretaria de Estado de Segurança). Em 2018, além dos dados levantados sobre tiroteios, o instituto desenvolveu e publicou estudos de diferentes temas, como a 13ª edição do Dossiê Mulher, a quarta edição do Dossiê Criança e Adolescente, e o inédito Dossiê LGBT+. Uma análise sobre apreensão de armas de fogo, simulacros, munição e artefato explosivo no Rio de Janeiro também foi publicado pelo ISP em 2018.

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