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Cristiano Zanin deixou os petistas malucos

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Voto do ministro indicado por Lula contra a descriminalização do porte de drogas foi a gota d’água para boa parte da esquerda, e ele não tem nem um mês de STF

Indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal (STF) como um herói do progressismo contra a Operação Lava Jato, o ministro Cristiano Zanin viu-se isolado ontem (24) na corte ao ser contra a descriminalização do porte de drogas. O julgamento foi paralisado por pedido de vista de André Mendonça, um dos dois indicados por Jair Bolsonaro, com o placar de cinco votos contra um pela descriminalização. E esse único voto contrário não foi bem recebido entre os petistas, conforme destaque da Folha.

As críticas direcionadas ao desempenho de Zanin, que está há menos de um mês no STF, encontram abrigo em grupos fechados por enquanto. Mensagens trocadas classificam o desempenho de Zanin como lastimável e trágico. Um resumo foi feito pelo ex-ministro do Meio Ambiente e atual deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Carlos Minc (PSB): “Triste mensagem: não imaginei postar. Zanin: Total decepção. Votou contra descriminalização do usuário. E contra a equiparação da Transfobia/ LGBTfobia ao crime de racismo/ injúria racial. Confiança total a quais teses? A quais compromissos? Abre o olho companheiro Lula+Esquerda!”, postou em seu perfil no X (ex-Twitter).

O relatório apresentado por Zanin na semana passada, que manteve a condenação de dois homens acusados de furtar bens avaliados, no total, em R$ 100 (um macaco de carros, dois galões com combustível e uma garrafa com óleo diesel), já havia desagradado a esquerda. Ele não acatou a alegação da defesa, que pleiteava o reconhecimento do princípio da insignificância. Após a repercussão do julgamento de transfobia mencionado por Minc, o gabinete de Zanin divulgou uma nota de explicação. “Ele entende, e transcreve de forma fundamentada em seu voto, que o mérito do julgamento não poderia ser alterado por embargos de declaração, que servem apenas para esclarecer omissão, obscuridade, contradição ou erro material no julgado”, diz a mensagem.

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