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Correios em greve pode afetar serviço postal e encomendas

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Agências de Macaé continuam abertas, mas sendo operadas por um contingente de 30% dos funcionários - Arquivo

A greve que é por tempo indeterminado e foi iniciada na noite de segunda-feira (17), tem a adesão tanto do setor operacional, quanto administrativo

A greve dos Correios atinge 92 municípios do interior do Estado, segundo Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro. A direção nacional alega que a paralisação não atingiu os serviços prestados, já que 83% do efetivo de todo o País continua trabalhando. Serviços expressos com hora marcada como ‘Sedex 10’, ‘Sedex 12’ e ‘Sedex Hoje’ estão suspensos.

Em Macaé, a cidade possui três agências dos Correios e dois postos de distribuição de encomendas. O município que conta com mais de 250 mil habitantes, pode ter novos impasses e demora na entrega de boletos ou encomendas. Para isso, é necessário ficar em alerta de que é preciso tomar algumas providências. Caso a pessoa não receba algum boleto, deve buscar outros meios para quitar o débito, pois a conta não fica suspensa. O fornecedor também tem que criar alternativas.

Caso não receba os boletos bancários e faturas, por conta da greve, o cliente deve entrar em contato com a empresa credora, antes do vencimento, e solicitar outra opção de pagamento, a fim de evitar a cobrança de eventuais encargos, negativação do nome no mercado ou ter cancelamentos de serviços.

Caso o pedido por outro meio para pagar a conta não seja atendido, o consumidor poderá registrar sua reclamação no órgão de defesa do consumidor da sua região, sempre informando o número de protocolo dos contatos realizados com o credor.

Segundo os órgãos de defesa do consumidor, se a empresa não disponibilizar essas formas alternativas para pagar, deve prorrogar o vencimento da conta.

No caso de entregas de encomendas, aí a obrigação de cumprir os prazos é dos fornecedores.

O setor de distribuição está com adesão de 70% do pessoal, o que incluem os carteiros, mas que não tem o total das unidades espalhadas pelo Estado.

Em nota, a assessoria dos Correios diz que a paralisação não afeta o serviço de atendimento da estatal, pois levantamento mostra que 83% do efetivo continua trabalhando. Porém, a empresa já colocou em prática o plano de continuidade para minimizar os impactos à população, “medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas”.

Entenda o motivo – Segundo os trabalhadores da categoria, os funcionários estão se sentido desprotegidos em meio ao trabalho durante a pandemia do novo coronavírus, por isso, eles pedem novas medidas de proteção para continuarem atuando. A principal pauta, no entanto, seria a quebra das cláusulas de um acordo coletivo, feito entre funcionários e a empresa. O contrato, que duraria até 2021, garantia o pagamento de um adicional de risco aos funcionários da empresa e o vale alimentação, no entanto, as duas medidas não estão sendo cumpridas pelos Correios, segundo informações.

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