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Comunista, relator do PL da Censura dispara contra big techs

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Orlando Silva disse que tais empresas fazem “ação suja” contra aprovação da proposta

O relator do projeto de lei das Fake News na Câmara, deputado Orlando Silva, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB-SP) – sigla de extrema-esquerda – fez uma grave denúncia contra as big techs. Ele acusou essas empresas de empreenderem uma “ação suja” para sabotar as discussões sobre o texto.

Personalidades políticas e diversas plataformas digitais vêm alertando sobre o risco de censura e se posicionando duramente contra a aprovação da proposta.

Mas o relator da proposição, Orlando Silva, ex-ministro do Esporte nos pretéritas gestões petistas, quer tornar a seara digital um ambiente controlado pelo governo.

– Nunca vi tanta sujeira em uma disputa política. O Google, por exemplo, usa sua força majoritária no mercado para ampliar o alcance das posições de quem é contra o projeto e diminuir de quem é favorável ao projeto – disse.

Segundo o relator, as big techs utilizam a “força econômica para distorcer o debate político” e têm até “constrangido” influenciadores digitais a se posicionarem sobre o projeto, para barrá-lo “custe o que custar”.

Diante da articulação governista e a celeridade em aprovar requerimento para que a proposta tramite em regime de urgência – ou seja, vá direto ao plenário, não precisando ser discutida nas comissões – assustou diversos setores da sociedade, que temem pela aprovação expressa e irrefletida de algo tão delicado e caro como a liberdade de expressão.

A margem apertada da votação, no entanto, acendeu alerta no governo e no presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que temem não conseguir aprová-lo, até mesmo por consequência da grande movimentação contrária ao projeto à medida que mais pessoas vão tendo ciência da natureza da matéria.

Por portal Novo Norte

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