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Com mais de 21 milhões de pessoas passando fome, Brasil manda 125 toneladas de alimentos para Cuba

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Segundo a ONU, há mais de 70 milhões de brasileiros em insegurança alimentar e 10 milhões de desnutridos no país

De acordo com um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em julho do ano passado, o Brasil tem 21,1 milhões de pessoas que não têm o que comer todos os dias e 70,3 milhões vivendo em insegurança alimentar, além de 10 milhões de desnutridos.

A insegurança alimentar possui duas classificações: moderada, quando as pessoas não têm certeza de que conseguirão se alimentar e reduzem a ingestão de alimentos (geralmente por falta de dinheiro) e grave, quando não há o que comer e as pessoas passam fome por um ou mais dias.

O quadro é extremamente grave, pois estamos falando de um país em que há abundância de alimentos, mas que ao mesmo tempo possui cerca de 35% da população sem acesso ao próprio sustento.

Enquanto isso, o governo brasileiro enviou, na última segunda-feira (12), um carregamento de 125 toneladas de leite em pó para Cuba. Segundo a Agência Brasil, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota informando que mandará lotes de arroz, milho e soja, além de carregamentos adicionais de leite em pó nas próximas semanas. O que ninguém explicou é por que mandar alimentos para um país que, segundo os socialistas dizem, é o paraíso na terra.

Medidas como essa, anunciadas pelo governo do Brasil como algo positivo, mostram o quanto este país menospreza seu próprio povo e quão demagogos nossos políticos são. Qualquer pai de família em sã consciência jamais tiraria o alimento dos próprios filhos para doar aos filhos do vizinho, mas é exatamente isso que o governo faz e continuará fazendo.

Por outro lado, as leis brasileiras estabelecem protocolos e critérios de doação de alimentos que pesam a mão com responsabilidades civis e até penais sobre quem doa. Tanto é que há restaurantes, hospitais, supermercados, cooperativas, bares, lanchonetes, entre outros, que preferem jogar comida fora a se arriscar a infringir alguma regra. Há apenas quatro anos, durante a pandemia, algumas dessas regras foram afrouxadas, porém, o desconhecimento aliado à insegurança jurídica tão presente neste país, faz com que muitos ainda prefiram descartar a doar.

E é tipicamente assim que o Estado brasileiro age há décadas: além de não fazer, ainda atrapalha quem faz.

Por Viva a Vida

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