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Ciência descobre o que pode reduzir em 40% o risco de demência

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De acordo com uma recente pesquisa, pessoas com mais de 65 anos que possuem cães têm 40% menos probabilidade de desenvolver demência grave. Isso em comparação com aqueles que não têm ou já tiveram cães.

Os cuidados com os animais podem contribuir para a manutenção da atividade física© Fornecido por Catraca Livre

A pesquisa, publicada desde outubro de 2023 na revista científica Preventive Medicine Reports, é de cientistas do Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio.

Interação social e atividade física são essenciais

Os autores do estudo sugerem que ter um cão frequentemente aumenta a atividade física e as interações sociais, especialmente quando se leva o animal de estimação para passear.

Tanto a atividade física quanto a interação social são elementos vitais para manter a saúde do cérebro e prevenir o declínio cognitivo.

Demência é uma condição séria que resulta na perda de memória, dificuldade na linguagem, resolução de problemas e outras atividades mentais que interferem na vida cotidiana, de acordo com a Associação de Alzheimer. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, representando de 60% a 80% dos casos.

A ligação entre a presença de um cão e a redução do risco de demência

O Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio, após analisar 12 mil moradores da cidade, descobriu que ter um cão provavelmente incentivaria os idosos a saírem de casa, aumentando a interação humana e estimulando o cérebro.

Após um período de estudo de quatro anos, a posse de um cão mostrou ter um impacto “supressor” no desenvolvimento de demência.

Os autores do estudo escreveram: “especificamente, os tutores de cães que mantinham um hábito regular de exercícios e não se isolavam socialmente apresentavam um risco significativamente menor de demência incapacitante.”

Os cuidados com os animais podem contribuir para a manutenção da atividade física, incluindo a prática de exercícios e a participação social, segundo os pesquisadores.

Ainda foi notado que, embora o risco de desenvolver demência fosse maior para os donos de cães que não praticavam exercícios regularmente e estavam socialmente isolados, este ainda era menor do que para pessoas que não tinham cães, não praticavam exercícios e não socializavam.

É importante frisar que não basta ter o pet em casa, pois para ter efeito também é preciso cuidar do seu bichinho.

Portanto, quem possui um cão e é da terceira idade tem grandes chances de viver de uma forma mais tranquila e saudável.

Por MSM

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