Em comemoração ao Dia Nacional da Mata Atlântica (27/5), o Replantando Vida, programa socioambiental da Cedae, vai estimular a preservação do bioma por meio da doação de mais de 3,5 mil mudas para ações ambientais nos municípios de Santa Maria Madalena, Cachoeiras de Macacu e Seropédica.
– A participação do Replantando Vida em atividades de reflorestamento reforça o nosso compromisso com a proteção e recuperação das matas ciliares e nascentes, ajudando a aumentar a segurança hídrica. Todas as árvores e plantas doadas são produzidas nos viveiros florestais mantidos pela Cedae, que têm capacidade de produzir 1,8 milhão de mudas por ano de 254 espécies nativas da Mata Atlântica, das quais 40 estão ameaçadas de extinção – conta Alan Abreu, engenheiro florestal da Cedae.
Confira a agenda do dia:
Santa Maria Madalena
A palmeira juçara é destaque em ação feita em parceria com produtores locais de Santa Maria Madalena. Serão doadas 2 mil mudas da espécie para apoio da instalação de um sistema agroflorestal. O objetivo é incentivar os agricultores da região a realizarem o manejo sustentável do juçaí – fruto da juçara que é conhecido como açaí da Mata Atlântica.
Cachoeiras de Macacu
O Replantando Vida doará 1,5 mil mudas para ONG SOS Vida Silvestre, em Cachoeiras de Macacu, que serão distribuídas para produtores rurais da região. Entre as espécies estão ipês, aroeira, angico, angelim, pitanga e grumixama. Durante o encontro, especialistas do programa da Cedae apresentarão palestra sobre educação ambiental.
Seropédica
Realizado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em Seropédica, o evento em comemoração ao Dia da Mata Atlântica, promovido pelo Comitê Guandu, contará com a distribuição de 50 mudas (25 de jabuticabeira e 25 de pau-brasil) produzidas no viveiro da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu. Além de abordar a importância da conservação da Mata Atlântica para a segurança hídrica do Estado, o encontro marcará também o lançamento da Campanha Fiscal de Queimadas desenvolvida pelo Comitê de Bacias.
Sobre o Replantando Vida
Unindo preservação ambiental e ressocialização de apenados do sistema prisional estadual, o programa Replantando Vida mantém viveiros florestais na Estação de Tratamento de Águas (ETA) do Guandu, na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de São Gonçalo, na ETE Alegria, no Reservatório Victor Konder, na Caixa Velha da Tijuca, no Complexo do Alemão e na Colônia Penal Agrícola de Magé. As unidades têm capacidade de produzir 1,8 milhão de mudas por ano de 254 espécies nativas da Mata Atlântica, das quais 40 estão ameaçadas de extinção. Em maio de 2022, foram iniciadas as obras do oitavo viveiro da Cedae, que será localizado dentro da Penitenciária Luis Fernandes Bandeira Duarte, em Resende.
As espécies cultivadas nos viveiros são usadas na recuperação de matas ciliares e na preservação da Mata Atlântica. Somente em 2022, o Replantando Vida já viabilizou a doação de cerca de 100 mil mudas para mais de 40 municípios do Estado do Rio de Janeiro.
Desde a sua criação, mais de 6 mil pessoas já passaram pelo Replantando Vida, que é o maior empregador de mão de obra apenada do País.