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Casos de jovens adoecendo ou tendo mal súbito parecem cada vez mais comuns, afirma cardiologista

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Para o médico cardiologista, Dr. Henrique Furtado, esse número sofre influência da negligência com a saúde do coração.

Uma em cada cinco pessoas nunca foi a um cardiologista e isso pode estar relacionado aos óbitos Poucas horas de sono, má alimentação e altos níveis de estresse: essa tem sido a rotina de boa parte dos brasileiros e é também uma receita que pode aumentar as chances de desenvolvimento de problemas cardiovasculares. Segundo o Ministério da Saúde, as doenças do coração matam cerca de 400 mil pessoas por ano no país, o que corresponde a 30% dos óbitos registrados. Percentual alarmante para a saúde pública. Antes do primeiro terço do mês de setembro desse ano, o Cardiômetro, da Sociedade  Brasileira de Cardiologia, já registrou quase 280 mil mortes por problemas cardíacos.

Para o médico cardiologista, Dr. Henrique Furtado, esse número sofre influência da negligência com a saúde do coração. “Muita gente só faz um check-up quando já sente que algo não está bem. Um estudo da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo apontou 23% dos brasileiros nunca foram ao cardiologista”, se preocupa o especialista. Para o cardiologista, mesmo com tanta gente morrendo diariamente por questões cardiovasculares, a maioria das pessoas não acredita que isso possa acontecer com elas. “Muitas vezes, os problemas do coração são associados a velhice, mas isso nem sempre é verdade.

Os casos de jovens adoecendo ou tendo mal súbito parecem cada vez mais comuns”, afirma o Dr. Henrique. Situações essas que, ainda de acordo com ele, poderiam ser evitadas. Fatores genéticos estão entre as causas dos problemas cardíacos e não há meios de preveni-los, mas cigarro, álcool, excesso de peso, estresse em demasia e outros hábitos ruins podem ser abandonados com algum esforço. Além disso, muitas doenças cardiovasculares podem ser bastante silenciosas, por isso, visitar um médico pode ajudar em um diagnóstico precoce e a impedir que a saúde do paciente piore.

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