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Brasil marca presença em reunião anual do Conselho da OCDE, em Paris

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O ingresso na OCDE é uma das pautas prioritárias da política econômica e de relações exteriores do Governo Federal

OMinistro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e outras autoridades do Governo Federal foram a Paris, na França, para participar da reunião anual do Conselho Ministerial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O encontro debate, entre outros assuntos, os termos e os critérios do processo de acessão do Brasil à Organização.

Trabalho e Emprego

Em relação às ações desenvolvidas pelo Brasil, o ministro do Trabalho e Emprego, José Carlos Oliveira, informou que já foram investidos R$ 400 bilhões e citou o “Programa Crescimento Verde”, lançado em outubro de 2021, que tem por objetivo facilitar a transição para a economia de baixo carbono e estimular a captação de recursos públicos e privados. Além disso, o ministro brasileiro mencionou os parâmetros do mercado de créditos de carbono. As medidas, segundo ele, permitirão a geração de novos empregos associados à identificação e monitoramento dos índices de carbono no intercâmbio comercial de bens e serviços.

“Estamos passando por uma mudança de mentalidade, as próprias empresas adotam hoje critérios ESG (preocupação ambiental, responsabilidade social e governança corporativa) em seus processos de produção“, comentou Oliveira.

A Reunião Ministerial da OCDE sobre Emprego e Trabalho tem como objetivos compartilhar as lições da gestão da crise da Covid-19, avaliar as consequências sociais e também discutir as políticas necessárias para promover um futuro mais inclusivo e sustentável.

Economia

No que se refere às ações para superação de desafios da conjuntura global, o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, que representou o ministro Paulo Guedes, detalhou o conjunto de medidas implementadas pelo governo brasileiro para conter os efeitos negativos do cenário internacional. As ações, segundo ele, seguem três dimensões: a proteção dos mais vulneráveis; a preservação de empresas e empregos; e a agenda de reformas macro e microeconômicas para melhoria do ambiente de negócios e aumento do potencial de recuperação da economia brasileira. 

Nesse contexto, o avanço da agenda de leilões, concessões e privatizações; a redução de impostos nos três níveis da Federação; e a implementação de política monetária para conter a taxa de inflação, esclareceu o secretário.

Por Portal Novo Norte

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