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Brasil conta com mais de 3,4 mil pontos de coleta para descarte e destinação correta do lixo eletrônico em todo o país

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Só em 2021 foram abertos mais de 2 mil ecopontos; Entre 2019 e 2021, 1,3 mil toneladas de eletroeletrônicos deixaram de ser descartados no meio ambiente

O Brasil caminha a passos largos para ampliar o descarte adequado e o reaproveitamento do lixo a partir do Sistema de Logística Reversa criado pelo Governo Federal por meio de decreto em 2020. A reciclagem de eletroeletrônicos, por exemplo, vem crescendo ano a ano a partir da inauguração de pontos de coleta desses materiais em 11 capitais brasileiras.

Geladeiras, micro-ondas, fones de ouvido e aparelhos de televisão em desuso, tem destino certo e podem ser descartados em mais de 3,4 mil pontos de coleta de lixo eletrônico, presentes em mais de 1,2 mil cidades em todo o país. Os excelentes resultados atingidos pelo setor foram divulgados na última semana, durante evento promovido pelo Ministério do Meio Ambiente em que foram anunciados recordes no âmbito da logística reversa.

>> Saiba mais: MMA lança SINIR+, com informações detalhadas sobre a gestão dos resíduos sólidos em todo o País

A ação, que conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, sensibiliza municípios e órgãos ambientais. Só em 2021, foram abertos quase dois mil pontos em mais de mil municípios – a meta do MMA é chegar a cinco mil pontos até 2025. Com isso, espera-se oferecer aos brasileiros espaços específicos para o descarte e destinação correta do eletroeletrônico. “Tudo começa na principal peça que gira esta engrenagem, o consumidor, passando pela indústria e importadores e terminando no gestor dos resíduos que transforma o problema – lixo – em solução, como matéria prima para uma economia circular”, destacou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

Com a abertura dos chamados ecopontos, a coleta de eletroeletrônicos cresceu de maneira significativa. Enquanto em 2019 foram recolhidas pouco mais de 16 toneladas desse material, em 2020 esse número passou para 105 toneladas e, em 2021, mais de 1,2 mil toneladas de lixo eletrônico foram recolhidos e deixaram de ser descartados no meio ambiente. “O Sistema de Logística Reversa foi criado para que ele retorne ao processo produtivo, reduzindo o descarte inadequado, gerando empregos, reduzindo emissão de gases de efeito estufa, além de reabastecer a indústria com matéria-prima, evitando nova extração de recursos naturais”, explica o secretário de Qualidade Ambiental.

Logística Reversa

Em janeiro de 2022, foi publicado decreto presidencial que instituiu o Programa Nacional de Logística Reversa, um instrumento de coordenação e integração dos sistemas de logística reversa com vistas a potencializar o alcance dos resultados dos diferentes sistemas no País – estejam eles já implementados ou em processo. A iniciativa garante melhor comunicação aos cidadãos sobre os pontos de entrega voluntária para o descarte adequado de resíduos, assegurando a rastreabilidade por meio de integração ao Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos, o Sinir+.

A política de incentivo a logística reversa é parte das ações do programa Lixão Zero, que aposta no reaproveitamento e na reciclagem como solução para acabar com um grande problema enfrentado pelas cidades: a destinação do lixo.

Por Portal Novo Norte

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