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Boulos é acusado de usar evento do Governo Federal para campanha eleitoral antecipada

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O caso aguarda análise do Ministério Público de São Paulo.

O vereador Rubinho Nunes (União Brasil), de São Paulo, protocolou uma queixa contra o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) na sexta-feira (22), acusando-o de fazer propaganda eleitoral antecipada. A reclamação, entregue ao Ministério Público de São Paulo, alega que durante um evento do programa Minha Casa, Minha Vida, ocorrido no dia 16 de dezembro, Boulos teria se beneficiado indevidamente de um evento do governo para promover sua candidatura à Prefeitura de São Paulo em 2024.

Na ocasião, Boulos, acompanhado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não recebeu explicitamente pedidos de voto por parte de Lula. No entanto, Nunes argumenta que a natureza do evento foi predominantemente eleitoral. Em suas palavras, Nunes criticou a suposta utilização da máquina pública para favorecer Boulos, alertando para possíveis consequências jurídicas, incluindo a cassação de sua candidatura.

A representação de Nunes destaca a preocupação com o uso impróprio de recursos e projetos governamentais para benefício político. Ele enfatiza que a presença de Boulos em um projeto de habitação, atendendo a demandas de um movimento social liderado por ele, e sua participação em um evento do governo, configuram uma vantagem indevida. Além disso, ao discursar sobre temas centrais de sua plataforma política, Boulos estaria, segundo a acusação, antecipando sua campanha eleitoral, em desacordo com as normas eleitorais vigentes que visam assegurar igualdade de condições entre todos os candidatos.

A queixa apresentada por Nunes solicita que sejam tomadas medidas para impedir que Boulos continue realizando eventos que possam ser caracterizados como campanha eleitoral, especialmente em espaços públicos ou que envolvam verbas e contratos governamentais. O vereador expressou determinação em suas redes sociais, afirmando que não permitirá que Boulos transforme São Paulo em um cenário de invasões e abusos políticos. O caso aguarda análise do Ministério Público de São Paulo.

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