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Bacia de Campos: R$ 600 milhões de investimentos em oito anos

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Início de fase exploratória de novas reservas garante novo futuro de prosperidade para Macaé

Assinatura de contratos após rodada de licitação contribui para traçar novo marco nas operações offshore na região

 

Nove blocos de exploração, ofertados durante a 15ª rodada de licitação promovida em março deste ano pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), reservam não apenas uma projeção expressiva de extração de milhares de barris de óleo e gás por dia, na Bacia de Campos.

Assinados nesta semana, os contratos que irão definir o desenvolvimento de projetos de produção nessas áreas, preveem investimentos na ordem de mais de R$ 600 milhões que, pelas contas das empresas do setor, poderão abrir mais de 10 mil postos de trabalho.

Juntas em consórcio, a Petrobras, a ExxonMobil e a Equinor (Statoil) estarão à frente de mais valiosa empreitada para expandir as operações em águas brasileiras, de olho em um dos potenciais geológicos mais abundantes do planeta.

Ao pagar, por apenas uma área, mais de R$ 2,4 bilhões em bônus de assinatura, essas três empresas reafirmam a disposição de reconfigurar o quadro de extração de barris diários de óleo bruto e gás natural no país, que hoje dão a Bacia de Santos a liderança nacional.

Mas, para que todos esses processos ocorram, é preciso aguardar um prazo de quatro a oito anos, o hiato que existe ainda entre a data de assinatura de contrato e o início da extração do primeiro litro de óleo nessas áreas.

No entanto, o importante para Macaé é o que acontece antes da projeção do óleo bruto, nas camadas do pós-sal. Para definir, de fato, as zonas de perfuração e montagem de toda as estruturas necessárias para a produção, é preciso promover os estudos de sísmica, sondagem e preparação dos poços, tarefas que seguem as especializações das empresas que formam hoje a cadeia produtiva offshore macaense.