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Atenção e acolhimento são principais ferramentas de combate ao suicídio

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Vereadores receberam profissionais da rede municipal que atuam na assistência à saúde mental

Câmara promove debate sobre riscos de transtornos psicológicos que podem gerar mortes

Atenção a mudanças de comportamento e acolhimento a pessoas que apresentam distúrbios ou transtornos psicológicos são as principais ferramentas de combate ao suicídio. O diagnóstico e tratamento de casos de depressão, que podem gerar mortes, marcaram o debate promovido ontem (26) pela Câmara de Vereadores, que marca ação em defesa do Setembro Amarelo.

Durante o grande expediente, o plenário recebeu a participação da equipe que atua no Programa de Saúde Mental que integra a rede de atenção básica da secretaria municipal de Saúde. O debate, proposto pelo líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, o vereador Maxwell Vaz (SD), levantou pontos sobre a necessidade de ampliação da cobertura de tratamentos disponíveis na prefeitura, seja para atender casos emergenciais, seja para garantir o tratamento de doenças psicológicas.

“O suicídio é o fim de um problema que pode ser tratado, através da atenção da família, e por um bom serviço de assistência na rede pública. Macaé já foi referência no tratamento em casos de transtornos psicológicos. Mas hoje, o serviço encara problemas de desabastecimento e de poucos funcionários”, destacou Maxwell.

De acordo com a equipe, o Núcleo de Saúde Mental e o posto de assistência a emergências, situado no Pronto Socorro do Parque Aeroporto, funcionam dentro do sistema previsto pela rede de atenção básica, assim como pelo Ministério da Saúde. E as pendências para garantir a assistência devido aos usuários já foram contornadas.

Parlamentares, como Luiz Fernando (PTC), contribuíram para esclarecer casos que envolvem mitos e verdades, sobre os casos de pacientes depressivos, que chegam ao ponto final do suicídio. “É preciso entender, de forma técnica, como identificar uma pessoa que já desistiu da vida, por conta da depressão. Todos nós podemos salvar essa vida, seja compreendendo qual é a sua dor, seja ajudando a compartilhar este peso”, apontou Luiz Fernando.

A necessidade de qualificar e orientar os profissionais da rede pública em diversos setores, não apenas da Saúde, também foi destacado como um complemento importante para ajudar a tratar casos depressivos, ou de distúrbios psicológicos que podem levar ao suicídio.

“Todos nós precisamos estar preparados para situações como esta, que pode acontecer na nossa família, no ambiente de trabalho e no nosso núcleo de amigos. Esse é um debate importante que precisa ser continuado”, afirmou Robson Oliveira (PSDB).