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Aeroporto de Linhares deve entrar na rota de gigante da aviação civil

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Pista do Aeroporto de Linhares já está pronta. (Divulgação/Governo do ES)

Governo do Estado prevê entregar o novo terminal de passageiros até março. Já a nova pista, que está pronta, aguarda liberação de equipamento

O Espírito Santo está próximo de ter mais um aeroporto com operação de voos regulares. Entraram na reta final as obras do Aeroporto Regional de Linhares, no Norte do Estado. A pista de pousos e decolagens foi inaugurada em junho de 2022 e já foi homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Já o novo terminal de passageiros deve ser entregue até março pelo governo estadual.

O andamento das obras segue sendo acompanhado de perto pela Azul Linhas Aéreas, companhia que já manifestou interesse em abrir rotas aéreas para Linhares. Esse desejo se mantém. Atualmente, a Azul diz que aguarda a conclusão das obras e a instalação de instrumentos de auxílio à navegação.

A previsão inicial do governo capixaba era entregar o novo terminal em dezembro de 2022. Sem explicar o motivo do atraso, a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) informou que as obras, que contam com investimento de R$ 3 milhões do governo do Estado, têm previsão para serem concluídas no primeiro trimestre de 2023.

O terminal de passageiros terá capacidade para receber até 200 passageiros e cinco voos comerciais por dia. Para a construção, o antigo terminal foi demolido.

Por outro lado, a pista está pronta. Inaugurada em junho do ano passado, a nova estrutura tem 1.860 metros (sendo que a antiga tinha 1.350 metros). Com a ampliação, a estrutura passa a ter capacidade para receber aviões como o Boeing 757/200, que tem capacidade para até 239 passageiros em uma única classe.

A pista já recebeu homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ainda no ano passado. Porém ainda há pendências para operação de voos comerciais na estrutura.

Mesmo com a conclusão e liberação da pista, as operações de pouso de aeronaves turbojato, que são aquelas usadas para os voos domésticos pelas companhias aéreas, não podem ser feitas pela estrutura nova. Isso porque ainda hoje falta ser homologado um equipamento chamado PAPI (Indicador de Caminho de Aproximação de Precisão, da tradução da sigla em inglês).

Esse aparelho é responsável por indicar o percurso de aproximação para o piloto da aeronave, auxiliando nos pousos. Sem ele, apenas helicópteros e aeronaves de menor porte, como monomotores, que realizam aterrissagens visuais, podem usar a nova estrutura.

De acordo com a Semobi, o PAPI já foi adquirido e instalado. No momento, ele está em fase final de homologação pelo Comando da Aeronáutica e pela Anac.

Por A Gazeta

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