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Aedes aegypti: prefeitura intensifica visitas residenciais

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Secretaria de Saúde intensifica as ações de prevenção e combate com visitas diárias nos bairros e distritos

Proximidade do Verão aumenta alerta contra vetor

Com as chuvas fortes e constantes do mês de novembro e as altas temperaturas, a preocupação da Prefeitura de Macaé é com o aumento da proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chicungunha e zika. Para conter a presença do inseto no município, a Secretaria de Saúde intensifica as ações de prevenção e combate com visitas diárias nos bairros e distritos.

De acordo com dados da coordenação de Vigilância em Saúde, em 2018 foram 37 casos confirmados de dengue, 15 de zika e 150 de chicungunha. A gerente da Vigilância em Saúde, Daniela Bastos, lembra que cerca de 80% dos focos do Aedes estão dentro das residências. “Este é o momento de todos reforçarem o cuidado com água acumulada e destinarem um tempo para limpeza dos quintais no combate aos possíveis criadouros”, disse.

O trabalho dos agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses é intenso. Diariamente eles percorrem a cidade fazendo visitas para eliminar focos do mosquito e conscientizar a população. Mas a vigilância de cada morador em seu próprio quintal deve ser constante.

O coordenador do Centro de Controle de Zoonoses, Flávio Paschoal, ressalta que o período de chuvas e o calor são considerados cenário ideal para proliferação do mosquito. O ciclo de reprodução do Aedes aegypti pode variar de cinco a dez dias, passando pela fase larvária até chegar à forma adulta. A fêmea do mosquito deposita seus ovos na parede interna dos reservatórios e estes podem sobreviver por aproximadamente um ano.

De acordo com Paschoal, logo que o ovo entra em contato com a água, ele eclode e inicia o ciclo e, por isso, vistoriar dentro de casa e nos quintais é fundamental para eliminar possíveis focos. “Encontramos em muitos bairros pessoas armazenando água em tonéis, mas para evitar a proliferação do mosquito é preciso que o depósito esteja fechado adequadamente, evitando que os recipientes se tornem criadouros do Aedes”, frisou.

Na semana seguinte às fortes chuvas de novembro, os agentes de endemias intensificaram o trabalho de combate ao Aedes. Dos 1.117 imóveis trabalhados, em 60 foram encontrados focos e 417 tratados com larvicida. A ação seguiu ainda com o controle de roedores e visita aos pontos estratégicos como Malvinas, Aroeira, Visconde e Nova Holanda.

Capacitação – O município desenvolve um planejamento permanente de prevenção de surto na cidade. Dentro desta proposta será realizado no dia 13 de dezembro o Seminário Municipal Vigilância Epidemiológica das Arboviroses.

Serão abordados temas como o perfil epidemiológico das arboviroses de Macaé, agente transmissor, além de estudo de caso do município com zika e chicungunha e a experiência no controle da febre amarela.

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