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Advogado protocola arguição de impedimento para que Flávio Dino não julgue processos do 8 de janeiro

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Ação alega suspeição de Dino para julgar casos relacionados aos eventos de 8 de janeiro devido a seu envolvimento prévio como Ministro da Justiça.

Durante entrevista à rádio Auriverde de Bauru nesta segunda-feira (11), o advogado Ezequiel Silveira detalhou sua viagem aos Estados Unidos com o objetivo de participar de eventos que denunciam abusos do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. Um dos principais pontos abordados por Silveira foi o recente pedido de impedimento contra o ministro do STF, Flávio Dino, devido à sua suspeição para julgar processos decorrentes dos eventos de 8 de janeiro.

Silveira argumenta que “o ministro Flávio Dino, por sua atuação anterior como Ministro da Justiça e por estar envolvido em decisões relacionadas aos eventos, não deveria julgar os casos de 8 de janeiro”. Ele destacou que a participação de Dino em conversas e decisões enquanto ministro da Justiça configura um conflito de interesse evidente.

O advogado ressaltou que o protocolo da arguição de impedimento foi baseado na necessidade de garantir a imparcialidade do julgamento. “Ministro Flávio Dino deveria estar sendo investigado por omissão pelos fatos que aconteceram no dia 8 de janeiro e, ao contrário disso, ele está julgando os casos do 8 de janeiro”, afirmou Silveira, indicando a complexidade e a sensibilidade dos processos em questão.

A entrevista também abordou os esforços para trazer atenção internacional às alegadas injustiças cometidas pelo STF, com Silveira viajando aos EUA para expor essas questões a parlamentares americanos e à mídia internacional. “Nós temos uma reunião marcada com embaixador de Israel e outras autoridades norte-americanas”, mencionou Silveira, sublinhando a importância de divulgar a situação além das fronteiras brasileiras.

Este pedido de impedimento destaca-se como um movimento estratégico crucial na busca por justiça e transparência no tratamento dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, reforçando a necessidade de um julgamento justo e imparcial no STF.

Por portal Novo Norte

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